Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!
Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CAMPANHA: VAMOS VIVER COM MAIS CALMA. BASTA DE CORRERIA!




  1. CHEGA DE CORRERIA.
  2. BASTA DE EXPOR A VIDA POR CAUSA DA CORRERIA. 
  3. PRECISAMOS APRENDER A RENUNCIAR À AMBIÇÃO DESMEDIDA EM FAVOR DA VIDA E DA SAÚDE.  
  4. CHEGA DE RESPONDERMOS: "AH! ESTÁ TUDO BEM...NA CORRERIA!" SE ESTÁ NA CORRERIA, NÃO ESTÁ NADA BEM! NÃO FOMOS PROGRAMADOS PARA VIVER PERMANENTEMENTE  COM PRESSA. CORRERIA FAZ MAL À SAÚDE HUMANA.
  5. BASTA DE JUSTIFICARMOS O CORRE-CORRE COMO SE FOSSE INERENTE AO NOSSO DIA-A-DIA E CONTINUAR CORRENDO PRÁ LÁ E PRÁ CÁ, COMO SE ISSO FOSSE NORMAL. NÃO É NORMAL. NADA NA NATUREZA É ASSIM. 
  6. CHEGA DE ACORDARMOS CORRENDO, ASSUSTANDO O CORPO.
  7. CHEGA DE COMERMOS CORRENDO, ENGOLINDO A COMIDA, SOBRECARREGANDO O CORAÇÃO.
  8. CHEGA DE NAMORAR CORRENDO, AMAR CORRENDO, CONVERSAR CORRENDO, TRABALHAR CORRENDO, TELEFONAR CORRENDO, VIVER CORRENDO NUMA EPIDEMIA MUNDIAL DE ANSIEDADE. 
  9. BASTA DE NÃO TERMOS DISPONIBILIDADE DE TEMPO PARA QUEM AMAMOS.
  10. CHEGA DE ESTARMOS SEMPRE PRESSIONADOS, APRESSADOS/AS. PRESSA PARA CHEGAR AONDE???
  11. BASTA DE PASSARMOS POR CIMA DO DIREITO DOS OUTROS, DA ÉTICA E ALIVIAR A CONSCIÊNCIA DIZENDO A SI MESMO QUE A VIDA É ASSIM.
  12. CHEGA DE INDIVIDUALISMO.
  13. DE CADA UM QUERER FAZER TUDO O QUE QUER E ACHAR QUE ISSO É LEGÍTIMO, QUE AFINAL DE CONTAS, NÃO PODEMOS TER FRUSTRAÇÕES, NEM, REPRESSÕES.
  14. BASTA DESSA IDEOLOGIA CONSUMISTA QUE NOS DIZ QUE SÓ PODEMOS SER FELIZES ADQUIRINDO MAIS E MAIS COISAS, AFIRMANDO NOSSA POSIÇÃO SOCIAL.  
  15. CHEGA DE POUPARMOS OS INFRATORES E SACRIFICARMOS OS INOCENTES.
  16. DE ADIARMOS O IMPORTANTE.
  17. DE PERDERMOS O FOCO DANDO OUVIDOS ÀS TENTAÇÕES, NOS AFASTANDO DO SENTIDO E DO PROPÓSITO EXISTENCIAL DE CADA UM.
  18. DE TROCARMOS O ESSENCIAL PELO SUPÉRFLUO.
  19. DE BEBERMOS DEMAIS, CONSUMIRMOS DEMAIS, NOS ALIENARMOS DEMAIS.
  20. BASTA DE QUERERMOS PRAZER DEMAIS, SEM PERCEBERMOS QUE O QUE MANTÉM O PRAZER É O CONTROLE DO PRAZER. EXCESSO DE PRAZER NÃO É NORMAL: ISTO DESESTABILIZA O SUTIL EQUILÍBRIO DA VIDA.
  21. CHEGA DE TANTAS SEPARAÇÕES CONJUGAIS DESNECESSÁRIAS E POR MOTIVOS FÚTEIS, DE TANTA INTOLERÂNCIA, DE RELACIONAMENTOS AMOROSOS MARCADOS PELA COMPETIÇÃO E NÃO PELA COOPERAÇÃO QUE OS PRESSUPÕE.
  22. CHEGA DE TANTOS DESATINOS RELACIONAIS, DE TANTAS RELAÇÕES LOUCAS.
  23. DE ACHARMOS QUE TEMOS DIREITO DE FAZER TUDO O QUE QUEREMOS. NÃO PODEMOS. NÃO SEMPRE.
  24. BASTA DE EXPORMOS A VIDA POR CAUSA DA CORRERIA, DA EUFORIA. PRECISAMOS NOS LEMBRAR DE NÃO NEGLIGENCIARMOS REGRAS E ÍTENS DE SEGURANÇA POR CAUSA DA PRESSA, LEMBRANDO-NOS QUE "O PERIGO FICA MAIS PERIGOSO QUANDO É NEGLIGENCIADO".
  25. CHEGA DE CORRERIA. 
  26. PELO RETORNO AO QUE É SIMPLES E CALMO.
  27. VAMOS DESACELERAR.
  28. CHEGA DE ESTRESSE, DE DESPEJAR TOXINAS NO CORPO!
  29. VAMOS VIVER COM MAIS CALMA E SERMOS MAIS ZELOSOS COM AS VIDAS HUMANAS, REVENDO NOSSOS VALORES E O QUE REALMENTE NOS FAZ FELIZES.
  30. CORRERIA MEXE COM O SENTIDO DA VIDA. NA CORRERIA DEIXAMOS NOSSO LUGAR DE HUMANOS QUE NASCERAM PARA A FELICIDADE PARA NOS TORNARMOS APENAS A PEÇA DE UMA MÁQUINA DE PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA QUE NÃO PARA DE GIRAR, GIRAR, GIRAR. 
  31. CHEGA DISTO! 
  32. PRECISAMOS RESGATAR NOSSO LUGAR PLANETÁRIO DE SERES DE LUZ...


 Valéria Giglio Ferreira

© amar@gmail.com
Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

MOTIVOS PSICOLÓGICOS para ENGORDAR ou EMAGRECER:






Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga - www.amar.psc.br

Existem muitos MOTIVOS PSICOLÓGICOS para ENGORDAR ou EMAGRECER.

A ANSIEDADE faz com que nos sintamos ameaçados e isto aciona nossas defesas mais primitivas, por exemplo, a de comer para enfrentar de barriga cheia o perigo real ou imaginário.

Também há quem esteja TROCANDO RELACIONAMENTO COM PESSOAS por RELACIONAMENTO COM COMIDA... Especialmente relacionamento amoroso, pois, a comida não abandona, não trai, não rejeita, não critica, constantemente fala sim e, principalmente, está sempre disponível para abastecer a pessoa no momento em que ela quer ou necessita ser abastecida.

Nestes casos, o ideal seria - antes da comilança entrar em ação - o indivíduo se perguntar:

"- Estou precisando de uma caixa de chocolate, de um sanduíche, de um big sorvetão ou o que preciso realmente é de um abraço apertado e restaurador, sentir o contorno do outro em torno de mim, quem sabe um bom papo, carinho, afeto, enfim, me sentir e me saber amado/a?"

E existe sempre a pergunta: este excesso de peso ou esta magreza excessiva falam de quê?

Poderiam falar da sensualidade oculta por baixo capa de gordura, poderiam falar da fantasia de dar continuidade ao corpo de pré-adolescente e assim evitar a sexualidade adulta, ou, falar de tantas outras coisas que o corpo humano em sua riquíssima expressão sempre comunica sobre o mundo interior e a alma de cada um de nós.

Porém, quando a questão embaixo da engorda diz respeito à troca de amor por comida, comer, comer, comer jamais solucionará o problema de base e, ao contrário disto, poderá dar início a um círculo vicioso do tipo: quanto mais a pessoa engorda, mais isto mexe com a sua auto-imagem, com a sua atratividade e consequentemente, mais cai a sua autoestima/autoconfiança ficando cada vez mais distante a sua sensação de acessibilidade real ou imaginária ao seu objeto de amor.

A questão é: o mundo nos trata como nós nos tratamos. Isto é um fato.

Então, se você se trata mal comendo inadequadamente e agredindo seu organismo, não espere que os outros façam com você algo diferente disto.

A regra é: primeiro você se trata bem, depois, os outros te tratarão bem. É como estudar equação: primeiro aprendemos a resolver a equação de primeiro grau – nossa relação conosco mesmos/as - para depois dominarmos a de segundo grau – a relação com o outro.

Ou seja, a senha que abre o portal dos relacionamentos saudáveis é: primeiro você se ama, depois, as outras pessoas irão te amar.

Entretanto, dentre os muitos motivos psicológicos para a compulsão alimentar, observamos ainda, que ENGOLIR SAPOS FAZ ENGORDAR!

E isto porque após engolidos, os sapos ficam se mexendo, pulando, querendo sair pela boca , responder a ofensa recebida e para sossegá-los a pessoa tem que comer, comer, comer. É uma forma de mantê-los quietos, calados..., mas, só por um tempo.

Tão logo o efeito da comilança passar, mais comida será necessária para pacificar os “sapos engolidos”; portanto, engolir sapos também engorda .

Os motivos psicológicos para engordar ou emagrecer são inúmeros e costumam estar ligados à relação com a mãe: aquela de quem primeiramente recebemos ou deixamos de receber o alimento para a vida, seja na forma do leite ou do afeto - em seu excesso ou falta.

O fato é que independentemente de como foi esse começo, na vida adulta cabe a cada um rever esses padrões e tomar para si a tarefa de avaliar com que tipo de alimento esta nutrindo seu corpo e sua vida...


Depoimento pessoal:

Quando ganhei minhas crianças eu associava mãe boa com mãe gorda, achava que as mães boas eram as gordinhas, fofinhas, que o colo das mamães gorduchas era mais gostoso, mais receptivo e quentinho.

Como queria e quero ser uma mãe acolhedora, após meus partos, dei uma boa engordada - o que perdurou um bom período, colocando algumas coisas em risco.

Logo, percebi o equívoco e ficou claro que não é assim: que posso ser uma boa mãe mesmo cuidando de mim, de minha saúde e até minha estética. Que ser uma mãe vaidosa e bem cuidada seria bom para todos.

Percebi que uma mãe equilibrada é sim, capaz de ser boa para si mesma, para suas crias e para sua família.

Então, somente depois de ter compreendido este processo pude voltar ao meu peso normal.

A questão da alimentação é muito importante porque remete ao nutrir a própria vida e a forma como estamos fazendo isto: se colocamos coisas boas ou ruins, consistentes ou inconsistentes, verdadeiras ou artificiais, etc. em nosso organismo e em nosso mundo.

Existe uma tendência a repetirmos padrões aos quais fomos submetidos / treinados em nossa infância, mas, isto pode ser modificado se tomarmos consciência, por exemplo através de uma autoanálise ou em um processo de psicoterapia.

E o simbolismo deste treinamento ocorrido lá na infância - quando não conscientizado e modificado - tende a se a se repetir em outras fases da vida, manifestando no mundo externo o que cada um de nós viveu ou ainda vive internamente - no corpo emocional, mental, psicológico.

Um caso que tenho pensando é no caso dos diabéticos...

Muitas vezes, fico com a impressão que na vida dos diabéticos ocorreu algo que desencadeou um processo através do qual eles foram tirando tudo o que lhes dava alegria e que só lhes sobrou como prazer a comida, o doce onde passam a compensar tantas outras coisas nas quais se restringem e das quais se privam, não se dando o direito, principalmente, à alegria de viver e a certos prazeres que por certo lhes faria um enorme bem...

Tudo é muito simbólico também neste campo da leitura psicológica dos sintomas físicos e na psicossomática como um todo.

Houve uma época em que se eu ficasse chateada com algo, só queria tomar leite, leite, leite até passar o aborrecimento...

Hoje, já não faço esta redução. Alegre ou aborrecida procuro me alimentar com coisas que sejam boas para mim, pois, entendi que este é um compromisso que temos conosco: nos tratarmos sempre com amor, pois, nós temos o nosso valor quer os outros percebam isto ou não.

E conforme a vida, graça a Deus, vai caminhando, vamos aprendendo a recusar ou aceitar aquilo que chega até nós, sob critérios de recusar o que nos faz mal e acolher o que nos faz bem...

Vamos aprendendo a identificar e buscar aquilo que realmente nos alimenta, tanto o corpo, como a mente e o próprio espírito...

Valéria


* Foto de Nutrição e Vida.
© amar@gmail.com Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais
Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

FELICIDADE tem a ver com CIVILIDADE

RECLAMAÇÃO À PREFEITURA e também aos MAUS CIDADÃOS/ÃS que destroem os parques e praças municipais com seus MAUS HÁBITOS:

Quem frequenta a ex-singela PRAÇA ATRÁS DO COLÉGIO SANTA ÚRSULA (a praça que fica na rua Chile) tem convivido com a PORQUICE TOTAL: lixarada de copinhos e garrafas de plástico, guardanapos de papel, sacos plásticos, saco de pipoca, palito de sorvete, etc. caindo por todos os la
dos, para fora das lixeiras, no chão; grama destruida por pessoas que tranformaram áreas verdes da praça em campo de futebol, quadra de volei, etc.

Dá vergonha a FALTA DE CIVILIDADE de certas pessoas que não conseguem manter um área pública bonita e conservada como foi feita.

Desculpem, mas, isto se chama ignorância e falta de civilidade! Parece que basta que esses mal-educados/as cheguem a algum lugar para tudo ficar feio, mal conservado.

E a responsabilidade não é só da prefeitura que não cuida, não sinaliza, é também das pessoas não sabem respeitar a praça, o verde, especialmente, os outros frequentadores.

Mudança de atitude é o que se espera de quem quer feliz.

FELCIDADE TEM A VER CIVILIDADE. Não se pode pensar em um povo feliz que se comporte como bárbaros, como animais.

FELICIDADE TEM A VER COM CIVILIDADE!!!

E o surpreendente é que os autores do sujeirada são jovens das classes alta e média, ensinados por seus pais que eles são o futuro, que têm direito de seres felizes e gozares a vida! Mas, como assim, qual futuro teremos com esses jovens?

A felicidade é sim um direito, mas, um direito que só opera desta forma quando é conquistado pelo próprio sujeito e quando vem acompanhado de responsabilidade. 
 
Uma felicidade dada de fora para dentro e que não esteja
acompanhada de responsabilidade é apenas um prazer oco, efêmero e momentâneo, sem a consistência que se espera de um bem estar mais permanente ao qual costumamos associar o conceito de felicidade. 
 
Para ser feliz é preciso construir um estado de espírito feliz e isto começa no mundo interno, leva tempo, implica em renúncias, aprendizados, conciliações, recomeços, celebrações... 
 
Creio que o que a geração citada entende como felicidade não passa de ilusão, inclusive a ilusão do "forever young". Para sempre jovem não existe. Amadurecer e envelhecer fazem parte da trajetória planetária, graças a Deus! 
Que futuro esperar de jovens que não pensam no próximo, que não pensam nas consequências do que fazem?
 
Penso que seria útil que os pais e mães desses jovens despertassem a tempo de ensiná-los algo mais verdadeiro sobre a vida.

Felicidade não é destruir a praça para fazer sua vontade naquele momento; é saber conservá-la para que esteja sempre lá, bonita, limpa e agradável para todos.

Pensem nisto.

Grata. Valéria

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sou contra o mau uso de sacolas de lojas: isso é o cúmulo do desperdício!


SOU CONTRA O MAU USO DE SACOLAS DE LOJAS:
- ISSO É O CÚMULO DO DESPERDÍCIO!!!

Por: Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga e cidadã.

PENSO QUE um dos maiores desperdícios que existe hoje em dia, são as embalagens fornecidas por lojas de roupas, sapatos, jóias, chocolates, etc.

VEJAM: GASTA-SE MATÉRIA-PRIMA (papel, tinta, fitas, cordões, cola, etc), energia elétrica, inúmeros funcionários, impostos e muito mais, para se fazer um produto que vai embalar um outro produto que, geralmente, vem numa outra embalagem e usualmente já foi empacotado antes de ser colocado na sacola da loja.

FORA, COMO BEM LEMBROU, minha amiga Célia Vallada, a frequente desproporção entre o tamanho do objeto e o tamanho da sacola: "...Você sai da loja com uma embalagem enorme e dentro um objeto minúsculo...".

E TUDO ISSO, "SÓ" pro sujeito-comprador ter duas alcinhas para facilitar o transporte da compra até seu veículo - pois, poucos dos clientes desse tipo de loja desperdiçadora volta à pé ou utiliza ônibus no retorno ao lar.

MAS, TAMBÉM para que o comprador possa sair da loja carregando o nome da mesma na sacola e exibi-la por alguns metros, propagando tanto a loja quanto seu suposto poder de compra.

ISTO, EXTENDIDO aos poucos minutos do percurso até sua casa, onde então, A TAL SACOLA SERÁ SOLENEMENTE DESCARTADA!!!

- PRÁ QUÊ SACOLA DE LOJA??? Qual a relação custo-benefício delas???

PRÁ AUMENTAR as toneladas de lixo não reciclado que vão parar nos lixões das cidades e a profundidade da pegada humana na Terra?

POR ISSO TUDO, sou contra a produção e o uso indiscriminado de sacolas de lojas.

O QUE A SITUAÇÃO PEDE é uma conscientização seguida de mudança de hábitos.

POR EXEMPLO: ao entrar numa loja, se já temos uma sacola adquirida em outra loja, podemos agradeçer ao vendedor e a deixarmos lá, utilizando o espaço da primeira; ou, se o produto for pequeno, podemos pensar em carregá-lo no braço. Por que não?

DESDE QUE ÉRAMOS CAÇADORES-COLETORES, nossos braços e mãos têm, entre outras, a função de carregar coisas.

A BUSCA DESENFREADA DO SER HUMANO POR EXCESSO DE CONFORTO já dá claros sinais desequilíbrio, mostrando seu preço ao planeta e seus mais nobres habitantes: sedentarismo e esvaziamento das reservas planetárias em futilidades e bobagens.

Acorda mundão!!!



www.amar.psc.br  

© amar@gmail.com Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais


Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA

domingo, 15 de julho de 2012

Dia dos Homens!


Desejo a todos os homens, em comemoração ao seu dia, que a partir de hoje, se dêem o Direito a:

1 - Terem e expressarem livremente seus sentimentos positivos ou negativos, mas, mais especialmente, os positivos.

2 - Quebrarem definitivamente a regra “Homem não chora”, que tanto custou a sua saúde cardíaca. 

3 - Não confundirem mais o trabalho com a vida, dando-se regularmente férias e períodos de lazer restaurador para o corpo e a mente. 
 
4 - Escolherem, se e com quem querem ter intimidade, não precisando mais fazer isso compulsoriamente, para mostrar virilidade aos “amigos” – muitas vezes, da onça.

5 - Darem palpites na decoração do lar e na educação dos filhos/as, sem aceitar a hegemonia feminina no mundo doméstico.

6 - Não aceitarem mais, aquela famosa frase de que “homem dentro de casa só faz bagunça”, que tanto os desmerece.

7 - Serem emotivos e carinhosos como qualquer ser humano normal. 

8 - Desejo ainda, equilíbrio, saúde e sabedoria para se harmonizarem com os novos tempos das relações a dois e familiares.




© amar@gmail.com Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais



Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Chega de VERE-ATORES!

 
Eleições 2012 - Parte I 
Campanha eleitoral
CHEGA DE "VERE-ATORES"!

Época de eleição, como cidadã, vou me dar o direito de dizer o que penso do atual cenário:

CHEGA de VERE-ATORES! Em sua grande maioria, os políticos montam o seu frágil cenário, decoram seus scripts de cidadãos atuantes, encenam - muito mal, por sinal - que estão ao lado do povo e...aparecem de vez em quando para fazer uma ponta.


Assim, seguem seu faz-de-conta como numa peça de teatro que dura quatro anos, e depois, recomeça igualzinha para nova temporada.

CHEGA de VERE-ATORES!


Precisamos de VEREADORES.


CHEGA de "ILUSIONISMO POLÍTICO", chega de sermos plateia e darmos palco aos maus representantes do povo.


É hora de despertarmos para o impacto que nossas escolhas ou omissões

têm sobre nossas vidas e o futuro de nosso habitat, assumindo que somos seres sociais e temos além do direito, o dever de pensarmos antes de votar, fazendo escolhas que contemplem não somente nossos interesses pessoais imediatos, mas, os interesses de nossa espécie e de nosso planeta.

 
Eleições 2012- Parte II 
 QUE PENA!!! 
AINDA DEU MAIS-DO-MESMO...
O que vimos como nesta eleição??? 
RENOVAÇÃO X MAIS-DO-MESMO com nova maquiagem e, em alguns casos, com a antiga mesmo...

É o processo histórico exigindo que se dê tempo ao tempo para que sejam feitas as mudanças necessárias na longa caminhada
rumo ao Reino de Deus...

Oportunismo x Abertura para o novo, seguem sua luta.

E nós, homens e mulheres de boa fé, com a graça divina, fortalecemos nosso ânimo e seguimos nosso trabalho de semeadores.

Mais vale ser admirado por Deus do que pelos homens.


 
Valéria Giglio Ferreira - www.amar.psc.br
 
*** NOTA: Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte. Modo de citação sugerido: Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA
 
 
 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pai, Amor eterno...




            Dedico estas palavras ao meu querido pai Victor Collin Ferreira 


Pensei que meu pai fosse eterno...

Que ele fosse estar sempre ali na casa que morou nos últimos trinta e tantos anos de sua vida, no mesmo endereço, abrindo o mesmo portão, com o mesmo sorriso e acolhimento: “- Vamos descer, entra um pouquinho, vem tomar um café, vem dá um abraço no seu pai!”.
   
Achava, embora ouvisse falar que com outros pais tinha sido diferente, que meu pai estaria sempre ali ao alcance dos poucos quilômetros que separavam a casa dele da minha, sempre ali ao alcance do telefone de número tão antigo que meus dedos teclavam automaticamente, sempre à minha disposição, como de resto fazia com todo mundo: meu pai estava sempre à disposição de quem dele precisasse, pronto para correr e socorrer o próximo.

Os pedintes da sua rua eram além de pedintes, conhecidos seus, sabiam e chamavam-no pelo nome: “- Seu Victor tá aí?”, gritavam no portão. E lá ia ele dar o litro de leite reservado para cada um deles.

Dizíamos: “- Pai, para com isso, uma hora dessas você leva uma bordoada desses caras!”, ao que ele respondia: “Ah, coitado, tem família, um monte de filhos para criar...” e continuava a atender os mendigos, seus colegas.

Certa vez, um deles sumiu por tempo e no seu retorno, meu pai, conhecendo o pelo nome falou, “Ô fulano, cê tava sumido o que aconteceu?”, ao que o outro respondeu: “Ah, seu Victor, eu tava preso, só me soltaram agora!!!”...e foi embora com o litro de leite para as crianças...

Teoricamente, considerei a possibilidade de perder meu pai para um plano superior, mais elevado e livre das  mesquinharias mundanas que tanto o chocavam, talvez um plano mais afinado com a sua sensibilidade e generosidade, mas, era tudo muito distante...

Eu vivia como se meu pai fosse estar ali, sempre à minha disposição.

À disposição para um conselho de urgência, para fazer o resumo de um livro para mim emitindo seu sábio parecer, para discussões filosóficas, para o caso de eu precisar de caronas inesperadas, ou para ele pegar as crianças na escola, emprestar um dinheirinho extra com pagamento a perder de vista nas horas de aperto, e até mesmo, para colocar água benta na eventualidade de haver pendengas conjugais.

Dar conselhos matrimoniais, essa sim, sua missão preferida: adorava dar uma de Santo Antonio conciliador dos casais. 

É...muito embora, nesses casos sempre ficasse sutilmente do lado dos homens, pois, dizia que “as mulheres são atrapalhadas e se casam porque amam, mas, também porque precisam de alguém em quem colocar a culpa daquilo que não sai do jeito que elas querem!”

Meu pai era divertido, de bem com a vida...

Uma das últimas coisas que me disse foi: “ Valéria, a vida é sempre boa....”

Descobri que a presença física do meu pai junto de mim não é eterna, mas, sua presença espiritual e nosso amor, sim, são eternos.

Mas...meu pai se foi e como todo sábio, um dia se foi deixando em seu lugar sua luz...



Eu agradeço a Deus-Pai por ter tido um pai bom para comigo, um pai que me amou e que eu amo...E hoje - somente agora - entendo claramente a  importância de expressar esse amor...Mas, acho que também fui uma boa filha para ele...

Valéria Giglio Ferreira

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sistema Imunológico Interpessoal e SociaI


O COMPORTAMENTO de certas pessoas se assemelha ao de certas bactérias nocivas à saúde humana: invadem pessoas fragilizadas, dão palpites onde não são chamadas, se camuflam de bem intencionadas tentando se impor no território do alheio, iludem, desorientam, desestruturam, humilham, tentam colonizar, desvitalizar, agredir e vampirizar os outros tirando proveito próprio.

Agem de maneira a enganar o sistema imunológico social do outro, e assim, derrubar suas barreiras naturais de auto-proteção, sem grandes resistências: sabem falar o que o outro quer ouvir, mexer com as vaidades de cada um, induzir ao erro para depois se aproveitarem do indivíduo perdido...

Desestabilizam para depois sugar. 

Em geral, a dissimulação contida nesses comportamentos destrutivos é semelhante ao de ardilosas, hipnotizantes  e sedutoras serpentes: muito convincentes...!  

Um traço comum nessas pessoas é a covardia: são fortes contra os fracos e fracas diante dos fortes.

Diz um ditado Psi, que: "...quem enlouquece os outros nunca aparece!..."

Possivelmente, desequilibram os outros para a manutenção de seu pseudo-equilíbrio, de sua mal-ajambrada farsa interior.

Sabemos que pessoas perversas seguem bem disfarçadas por aí induzindo os outros para que lhes façam companhia no buraco em que outrora se meteram.

Mas, ainda assim, lembremo-nos de as relações humanas são sempre encaixes em que cada um faz a sua parte, ainda que inconscientemente, permitindo a manutenção de determinadas situações.

Deste modo, é preciso perceber isto, tomando consciência e encontrando meios de sair do encaixe disfuncional para se auto-proteger, para se preservar.

Nosso objetivo não deve ser o que pretender eliminar as nocivas "bactérias" do mundo, mas, podemos e precisamos aprender a fortalecer nosso sistema imunológico interpessoal e social para, quando imprescindível, conviver em margem de segurança com elas, identificando-as rapidamente e bloqueando a sua ação destrutiva e nefasta.


Por outro lado, o comportamento destrutivo que observamos em algumas pessoas costumam ser, além de primitivos, inconscientes; o que nos leva à proferir a frase bíblica: "Pai, perdoai-os/as porque eles/elas não sabem o que fazem." (Lucas, 23:34). 


Assim...agradeçamos a cada uma dessas pessoas que sempre nos fazem mais conscientes e fortes do que éramos antes de conseguirmos, com a graça de Deus, ser vencedores dessas situações.

Sempre com a justa e vitoriosa proteção divina junto de nós.

Deus nos proteja e ilumine sempre. Muito grata, Deus!

Por Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga
© amar@gmail.com - www.amar.psc.br
Todos os Direitos Reservados*.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

EQUILÍBRIO...





" Para desequilibrar bastam alguns segundos ou minutos...

   Para se equilibrar ou reequilibrar são necessárias horas, dias e até anos..."



Valéria Giglio Ferreira  


segunda-feira, 16 de abril de 2012

SER PAI OU MÃE É DIFERENTE DE SER AMIGO DO FILHO/A!

 
Por Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga
Depois dos anos 60, em reação ao repressor patriarcado, muitos pais e mães contemporâneos "resolveram que seriam amigos/as dos filhos/as", decorrendo daí sua crescente saída dos papéis de pai e mãe, bem como, das suas correspondentes funções educativas, o que desembocou no atual "PROCESSO DE FRAGILIZAÇÃO DOS PAPÉIS PARENTAIS".

No início dos anos 70 e 80, uma situação bizarra e elucidativa ocorria nos consultórios psicológicos: ao chegarem, alguns os pais e mães orgulhosos de si, mencionavam serem os melhores amigos de seus filhos, ao que o profissional de psicologia se obrigava a dizer: "- Bem, se vocês são os melhores amigos, quem são os pais???".

Penso que esta seja uma ideologia bastante conveniente às recentes gerações de pais e mães - a qual me incluo, pois, também estou sujeita estas pressões históricas e sociais - que, mergulhados nos efeitos do individualismo norte-americano foram ficando muito mais focados no seu sucesso profissional e em seu prazer pessoal do que no rame-rame doméstico.

Ao dizerem que são "amigos/as dos filhos", pai e mãe, de certo modo, se desobrigam do processo educativo que lhes compete descompromissando-se daquilo que dá mais trabalho e desgaste nesse processo: corrigir inúmeras vezes as crias até  que aprendam, dar-lhes bons exemplos, eventualmente renunciando a uma série de coisas que sabidamente desequilibrariam a estrutura familiar, fazer-se presente para acompanhar seu e desenvolvimento, discipliná-los, mostrar o caminho das pedras sem fazer disto um ditado, discipliná-los, costruir valores não apenas no discurso, mas, na vivência prática dos mesmos, etc.

De um modo geral, observamos que é muito mais fácil ser amigo/a dos filhos/as do que ser pai e mãe, porque ser amigo permite dizer sim com frequência, entretanto, ser pai ou mãe implica discriminar e exercitar  o sim, o não e o talvez.

Amigos não estão comprometidos com o processo educativo e suas dificuldades, nem tão pouco com as suas consequências.
Os papéis principais da relação pais/mães - filhos/as é paismães serem pais/mães e filhos/as serem filhos/as. Os papel de amigo/a do filho/a é bem-vindo, mas, como papel complementarer, não podendo jamais tomar o lugar de papel principal, pois, isto adulteraria a natureza desta relação. 
O que criaria, invariavelmente, situações de extrema disfuncionalidade, pois, tiraria os filhos do seu lugar de filhos/as colocando em funções que não são suas e como consequência, ocasionando a chamada inversão hierárquica.
Digo inversão hierárquica porque, muitas vezes, ao se proporem a ser amigos dos filhos/as, o casal parental - um ou ambos - acaba por fazer de seus filhos de seus pai e/ou sua mãe, isto é, colocam-nos no lugar do pai e da mãe que gostariam de ter tido outorgando-lhes a tarefa de seus conselheiros,  cuidadores ou mesmo amigos.
Um exemplo dessa inversão hierárquica e seus disruptivos efeitos ocorre quando pai e mãe compartilham segredos sexuais com seus filhos/as. Isto é extremamente indigesto aos filhos que encontrarão dificuldades sem fim para metabolizarem essas informações, o que, via de regraproduz ínumeras sequelas no desenvolvimento dos mesmos.
Talvez essa idéia dos pais serem amigos dos filhos/as tenha sido um "equívoco bem intencionado" dos anos 60. Acharem que seria possível essa inversão de papéis pode ter sido uma tentativa válida de humanizar os vínculos familiares. 
Hoje, buscamos uma retomada da estrutura original, até mesmo da hierarquia, mas, complementada por essa empatia, por essa amizade suplementar.
Não sou a favor de uma volta ao rígido patriarcado, do massacre ao desenvolvimento da individualidade de pai e mãe, de marido e mulher, mas, precisamos nos lembrar que a estrutura familiar pressupõe, pelo óbvio, uma estrutura funcional e uma hieráquia correspondente; qualquer coisa que fuja à essa estrutura essencial poderá desencadear disfuncionalidades em maior ou menor grau para todo o sistema familiar e também para cada um dos membros.

Como diz o I Ching em seu hexagrama "A Família", "...na família, quando cada um ocupa o seu lugar tudo vai bem, mas, quando há desordem é o caos...".

Uma das principais tarefas de pai e mãe é a de introduzir a ordem e preparar suas crias para a vida em sociedade. E não é soltando os filhos/as antes da hora, com o discurso papo-cabeça de que são modernos e preservam sua precoce liberdade de escolha que conseguirão essa introdução dos mesmos no mundo civilizado.

Ao contrário, o que temos visto é uma volta aos comportamento primitivos: filhos/as que se comportam como animais selvagens num claro flagrante de ausência do processo educativo no ninho de origem.

É preciso lembrar que os filhos/as só estarão livres para fazerem o que quiserem na vida adulta, quando poderão se responsabilizar pelas consequências dos seus atos, e que até chegarem lá, precisam ser treinados por alguém que dê conta de submetê-los às regras mínimas de convivência que os permitirão viver em sociedade e a canalizar seu potencial para comportamentos construtivos para si e para o mundo em que vivem.

Pais e mães precisam conseguir encontrar um meio de conciliar individualidade com paternidade/maternidade.

Precisam repensar a relação custo/benefício da busca desenfreada do sucesso, das realizações e do prazer pessoal.

Precisam repensar a validade retomarem para si a função educativa que lhes compete não delegando isto a terceiros ou mesmo abandonando os à ação educativa dos acontecimentos ruins ou bons que a vida propõe a cada um.

Precisam ponderar a validade de renunciar um pouco mais a sua individualidade em favor dos filhos/as, pois, tudo indica que esta seja uma das origens do atual desequilíbrio familiar, sendo este, possivelmente, o lugar da retomada do Caminho do Meio.

Por Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga
© amar@gmail.com
Todos os Direitos Reservados*.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

FIDELIDADE X INFIDELIDADE - Parte 1

 
Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga

Em uma pesquisa recente* foi sinalizado que ao traírem seus parceiros, as mulheres atuais justificam tal ato acusando-os de falta de carinho, atenção e intimidade.

É verdade que estamos em outros tempos e que as mulheres de verdade modernas já não são como as Amélias daquela famosa música. Hoje em dia,  mulheres de verdade são verdadeiras, primeiro, consigo mesmas.

 De todo modo, a informação é curiosa! E..."engraçada"!

Engraçada porque me faz lembrar que esta era precisamente a justificativa dada pelos maridos infiéis de outrora.

Isto, se não é triste é engraçado...

Pois, é exatamente a repetição da justificativa para a infidelidade projetada no outro, não assumida como uma decisão pessoal.

 Diziam os maridos de antigamente que traiam porque algo lhes faltava em casa, sendo este algo, carinho, amizade, sexo, intimidade!

Este discurso masculino de que traiam  porque suas mulheres eram inadequadas, quando não...loucas, de tanto ser usado e abusado caiu no descrédito e está fora de moda. E agora vêm as mulheres usando a mesma retórica...

Quando a sabedoria popular aponta que as situações de infidelidade reportam a problemas no casamento, devo dizer que concordo.

Sim, a infidelidade pode ser vista como o sintoma de uma relação amorosa doente. Porém,  dar à relação doentia este "remédio"  me parece uma decisão pessoal daquele/a que trai.


Digamos, então, que os problemas conjugais que costumam estar embaixo da infidelidade são comuns a ambos os cônjuges, mas, a decisão de "contorná-los" traindo é individual.

Em uma de suas canções, Chico Buarque diz: "...te perdoo por te trair..."*. Se não me equivoco, fica sugerida aí a ideia de que numa traição amorosa a responsabilidade pode ser externa ao sujeito que trai, que a responsabilidade pode ser do outro. É bonito dizer assim, fica poético, mas, discordo.
 
Gosto de pensar que sou justa e se já não concordava com os homens dizendo isto, culpabilizando totalmente suas parceiras por seus atos  infiéis, continuo não concordando com esta justificativa no que diz respeito à infidelidade feminina.

Volto a dizer: os conflitos relacionais que costumam estar presentes em situações anteriores ou concomitantes ao ato infiel pertencem a ambos os cônjuges, mas, a resolução de trair é de responsabilidade pessoal.

Haveria outras soluções.

Entretanto, as outras soluções implicam em empreender mudanças intrapsíquicas  e extrapsíquicas, ou seja, no mundo do inconsciente, mas, também no mundo consciente, prático, objetivo, real,  inclusive colocando ordem em várias relações, vínculos e alianças, especialmente, com as suas respectivas famílias de origem.

Na Psicologia, há um autor* que diz  "...a seriedade só começa quando se passa à ação..."

Acredito que nesta perspectiva, as infidelidades masculinas e/ou femininas passam a ser uma tentativa de evitar o agir comprometido, evitar a ação séria que a relação amorosa necessita e merece.

Deste modo, o ato de trair pode ser interpretado como uma tentativa de acomodar uma  relação a dois disfuncional, apoiando-a numa terceira pessoa. Ou seja, triangulando com ela, e portanto, sem empreender mudanças reais, estruturais no mundo interior ou no mundo exterior do casal e do sistema familiar.

Assim, a infidelidade é, enquanto triangulação, uma tentativa de manter uma  relação conjugal doentia,  sem se comprometer com as sérias  transformações que a remissão deste tipo de sintoma relacional  requer: seja na direção de  mudar aquilo que  precisa ser mudado para "curar" a parceria amorosa, seja no sentido de dar a história da parceria uma finalização mais digna.



Autora: Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga

* "Fidelidade x Infidelidade" - Parte 2 - Ver postagem seguinte.

Citações e referências:
* Goldenberg, Mirian - Por que homens e mulheres traem? - Ed. Bestbolso
* Hellinger, Bert - Ordens do Amor - Ed.Cultrix
* Mil perdões - Chico Buarque


© amar@gmail.com
Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR     

FIDELIDADE X INFIDELIDADE - Parte 2


Parte 2

Valéria Giglio Ferreira - www.amar.psc.br

Então, dizíamos que a infidelidade é uma forma de tentar manter uma relação a dois disfuncional apoiando-a sobre uma terceira pessoa e "triangulando" com ela. 

É algo como colocar um calço numa mesa bamba, resgatando-lhe a estabilidade perdida ou não consolidada.

Porém, o problema de dar este tipo de "encaminhamento" para as dilemáticas matrimoniais é que, em geral, ele não resolve o problema conjugal subjacente e ainda cria outros adicionais.

Numa reflexão clássica, a função social das/dos amantes é a de "estabilizar casamentos instáveis".

Explicando: todo casal tem conflitos porque por mais que tenham afinidades são duas pessoas diferentes e eventualmente discordam em algo de maior ou menor relevância. Estas diferenças precisariam ser confrontadas e negociadas dentro da parceria em um acordo justo.

Mas, este processo de confronto das diferenças considerando a perspectiva de uma negociação justa implica em mudanças que nem sempre um ou ambos os cônjuges estão prontos ou dispostos a fazer.

Então, marido e mulher vão "varrendo os conflitos para baixo do tapete" até que chega um momento em que o tapete conjugal está tão empoeirado que nenhum dos dois o suporta mais.

Neste ponto o nível de tensão no relacionamento fica tão alto que um atrito mais sério ou disruptivo se torna iminente.

Uma maneira de tentar abaixar o nível de tensão na relação a dois sem modificá-la, sem negociá-la e sem rompê-la é jogar esta tensão numa terceira pessoa: a/o amante, que passa a ser usado/a como depositária/o do "lixo conjugal", ou seja, daquilo que o casal não consegue metabolizar a dois.

E esta costuma ser uma posição ilusória e cruel: o/a amante ilude-se com a fantasia de ter o/a parceiro/a do outro repetindo aí a fantasia infantil edipiana de casar-se com o pai ou com a mãe, ou seja, de tomar para si alguém já comprometido/a.

Muito deste recurso de ter amantes remonta ao modelo de conjugalidade da família patriarcal onde os homens eram ensinados que sua virilidade estava em jamais rejeitar sexo fosse com quem fosse e as mulheres eram ensinadas que a sua sexualidade só seria santa se fosse para fins procriativos.

Um tremendo desencontro: eles tinham que ter sexo sempre e elas não podiam ter nunca.

No bojo deste conceito de sexo como algo pecaminoso as esposas acabavam "fazendo vista grossa" para a "terceirização do serviço".

No limite extremo desta leitura podemos dizer que o fato de os homens patriarcais terem amantes e de traírem suas esposas fez quase que parte do modelo patriarcal de casamento e família, e que, de um modo ou de outro, cada um dos três "participantes" dava o seu encaixe para esta estrutura triangular.

A divisão do psiquismo feminino no patriarcado determinava que as mulheres escolhessem entre duas opções: serem as santas mães de família - e aí abriam mão do prazer - ou, serem prostitutas/amantes onde então abririam mão da honra. Os homens ficavam com duas delas: para esposas, as santas mães de família e para sexo, lazer e prazer as amantes e prostituas.

Desta ótica, observamos com clareza que a maioria dos homens que faziam uso deste expediente, o fazia sem a menor intenção de separar-se de sua esposa oficial.

O terapeuta Frank Pittman, numa frase de impacto diz: "...a amante é uma empregada do casamento, quando ela quer passar de empregada à patroa é demitida!...".

Reiteramos que num caso de triangulação amorosa, cada um faz o seu papel: o/a cônjuge infiel o faz ao buscar uma solução para a problemática conjugal fora do casamento; a/o amante, ao entrar em uma relação já constituída - em geral buscando uma resolução edipiana tardia; e o/a cônjuge traído, ao permitir/aceitar a invasão em seu território. E cada qual com claros motivos inconscientes para tal atitude.

Então, numa história de infidelidade todos perdem algo valioso: o/a infiel perde seu senso de integridade, o/a traído perde seu território e o/a amante perde seu tempo numa relação sem expectativas reais.

Mas, quem mais perde?

São os filhos/as que, impotentes e enredados nos desatinos de pai e mãe, ficam a mercê da perpetuação do sofrimento familiar.

* Veja também: "Fidelidade X Infidelidade - Parte 1"

Psicoterapia Individual - Casal - Familiar
© amar@gmail.com
Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR

* Veja também: "Fidelidade X Infidelidade - Parte 1"

© amar@gmail.com
Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR     

RESSENTIMENTOS CONJUGAIS E O ABANDONO DO AMOR...





Por Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga

O casal precisa estar atento para não acumular ressentimentos.

Cada ressentimento guardado funciona como um tijolinho que, ao longo dos anos, pode formar uma parede e afastá-los.

Proporcionalmente ao aumento da ação corrosiva da raiva não elaborada, vão diminuindo no interior da relação, a intimidade e as afinidades do casal, pois, "quem congela a raiva congela o amor".

Isto se dá na seguinte ordem:

Primeiro, conforme a paredinha dos ressentimentos começa a se constituir, lá de baixo, marido e mulher vão deixando de ir juntos aos mesmos lugares. Neste momento, seus pés já estão separados pelos tijolinhos tóxicos do não-resolvido.

Depois, quando a parede da raiva atinge a altura da cintura dos cônjuges, a sexualidade do casal é gravemente afetada e ocorre uma acentuada diminuição da sua atividade sexual conjunta.

A seguir, se a parede continua subindo e alcança a altura dos ombros do casal, eles já não se abraçam, seus corações estão distantes e pouco se encontram. Neste ponto, a afetividade  encontra-se em franco desmoronamento.

Então, com a parede dos ressentimentos na linha do pescoço, em suas gargantas eles já "não engolem um ao outro" e estarem próximos passa a ser insuportável.

Com entulhos e resíduos de sofrimento afetivo na marca dos olhos, os olhares dos parceiros amorosos já não se cruzam, pois, ao se confrontarem, o que veem nos olhos um do outro é a dor acumulada nos anos e anos de problemas não-resolvidos. Evitam esse encontro que é ao mesmo tempo um encontro de olhos e de almas. 

Assim, quando o casal coleciona mágoas e feridas amorosas, a outra consequência é que com o passar do tempo, tendem a se enxergar mais através da distorção dos ressentimentos do que como as pessoas que realmente são. 

Surge uma distorção do "eu", tanto na maneira de se colocarem um frente ao outro, como de verem um ao outro. 

Uma vez que estas imagens distorcidas, se cristalizem será muito difícil dissolvê-las.

Neste momento, dizemos a relação a dois se cristalizou, ficou enrijecida, imobilizada e que a partir dali os conjugês e também os familiares tenderão a contabilizar muito mais - quando existem - os móveis e os imóveis, as aparências e a fachada do que o amor que então, já terá perdido sua cor, seu sentido e sua a vitalidade. 

Em tão inóspito território, a plantinha daquele romance cheio de expectativas, excitação e encanto tenderá a se esvanecer empalidecendo-se numa relação em preto e branco, transformando se até mesmo num livro contábil de afetos e desafetos no qual o que se soma são os documentos, registros em cartório, contratos pré e pós nupciais, bem como os papéis judiciais e sociais que sobraram do velho amor abandonado.


Finalmente, com o paredão das mágoas na altura da cabeça, as mentes dos cônjuges já não encontram mais as afinidades, sonhos e excitações que os uniram. 

Aspectos inconscientes, interferências familiares, guerras de desgaste e joguinhos de poder reflexos de alianças com um passado não revogado, terão engolido o relacionamento e a separação conjugal se torna iminente. 

Nesta cenário, a única movimentação observável é a de marido e mulher virando a face um para o outro, aberta ou encobertamente. 

O risco derradeiro para o casamento cujos problemas foram sendo continuamente acumulados debaixo do tapete de uma rotina diária mal administrada é o de que o casal se afaste mais e mais chegando a se perderem um do outro, temporaria ou definitivamente. 


E assim...através do muro erguido com cada um dos tijolinhos dos conflitos e ressentimentos não-elaborados e não-negociados lá se vai o potencial de felicidade contido naquela união de corpos e de almas.

Que pena! 

Mais uma relação que poderia ter sido diferente, que poderia ter sobrevivido às pressões sistêmicas, às infantilidades dos cônjuges, ao seu despreparo para a vida a dois e familiar.

Mais uma relação que se perde... e que poderia ter tido seu  curso guiado para o Caminho da Felicidade... 

Um curso que não é fácil, que é cheio de imprevistos, de dificuldades pessoais, de manobras familiares conscientes e inconscientes, mas, principalmente um curso para o qual os cônjuges precisam estar preparados e orientados, se quiserem alcançar a tão desejada paz e harmonia familiar. 

Portanto, cônjuges:

"NÃO ACUMULEM RESSENTIMENTOS, LIMPEM A RELAÇÃO SEMPRE QUE NECESSÁRIO. ISTO DÁ TRABALHO, MAS, É VITAL PARA A SAÚDE E VITALIDADE DA PARCERIA AMOROSA ! "


© amar@gmail.com Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais
Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA

EU PROTESTO!!!

ATO DE PROTESTO 1

" Somente quando a última árvore for cortada, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro. " (Ditado Indígena)

ATO DE PROTESTO 2
ABAIXO O LIXO TELEVISIVO:


Abaixo alguns REALITY SHOWS, PROGRAMAS E NOVELAS que maquiados de modernidade ocultam a falta de capacidade literária de seus autores, diretores e produtores, bem como a sua falta de criatividade - o que tem sido a cara de certas emissoras há vários anos.
Essas emissoras usam o sofrimento humano e a falta de informações dos telespectadores para equivocar a sociedade sobre seus valores e fomentar disfunções familiares. Abaixo este tipo de lixo televisivo.

POR UMA TELEVISÃO MAIS LIMPA.


ATO DE PROTESTO 3


ABAIXO OS VALORES DA SOCIEDADE CAPITALISTA DE CONSUMO QUE DESTROEM AS RELAÇÕES HUMANAS E A NATUREZA.

ATAQUE NA ESCOLA DE REALENGO - (R.J.)

São as consequências cada vez mais gritantes de uma sociedade que está passando de desequilíbrio à loucura, ao descontrole, pois, não cessa de buscar a felicidade no que está fora do ser humano: no consumo e no prazer imediatos; negligenciando a ética e as condições necessárias`a civilização, acarretando disso a destruição das relações humanas e da natureza.


ATO DE PROTESTO 4

Vídeo:
A História secreta da
OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA

http://www.youtube.com/watch?v=o0k7UhDpOAo

ATO DE PROTESTO 5

ABAIXO A DITADURA DO "TUDO PODE".


CHEGA DESSA IDEOLOGIA QUE SE ORGULHA DE UM MUNDO SEM FRONTEIRAS ENTRE O QUE PODE E O QUE NÃO PODE: essas fronteiras até podem ser revistas, repensadas, atualizadas, mas, jamais eliminadas ou desprezas, sob o preço de eliminarmos as condições básicas estruturantes da civilização.
Abaixo esse tipo de cultura desumanizante, desestruturante, competitiva e destrutiva.

A ALIENAÇÃO TEM UM PREÇO PESSOAL, CONJUGAL, FAMILIAR, SOCIAL E PLANETÁRIO MUITO ALTO. CREIO QUE JÁ SEJA HORA DE DESPERTAR.

PELAS ALEGRIAS SIMPLES E PELA CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA DE COOPERAÇÃO E RESPEITO ENTRE OS SERES.