Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Mães desmasculinizantes???

Mães desmasculinizantes???
Bem, então, também podemos pensar em "mães desfeminilizantes"...?!




Seriam aquelas que, tendo elas próprias problemas com os homens, não querem que suas filhas tenham um?

Ou, preferem evitar que a filha se case e deixe de estar disponível para elas?

Ou têm inveja das possibilidades da filha e sabotam seu desenvolvimento psicoafetivosexual?

Ou que transformam a filha no que chamamos de filha-marido, uma espécie de substitua do marido da mãe???

Tudo inconscientemente?

Ou, ou, ou... tantas possibilidades...

A análise da história infantil de "Bambi" ajuda muito a compreender essa dinâmica.


Valéria Giglio Ferreira

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Somos feitos de energia masculina e energia feminina.

Sim, somos todos\as feitos de energia masculina mais energia feminina, espermatozoide mais óvulo. 

Isso não se modifica. Vem como determinação da Mãe Natureza. Temos que aceitar essa realidade.

Na verdade, o que muda são as proporções de energia masculina e energia feminina dentro de cada um de nós; variação esta que se dá em função de fatores internos e externos, conscientes e inconscientes. 

E as coisas não se resumem a espermatozoide e óvulo. Existe um contexto orgânico e funcional para esse encontro e tudo o que dele se espera em termos de preservação, continuação e evolução da espécie humana.

A Mãe Natureza não se abala, nem se preocupa com os litígios de suas crias; ela apenas segue em frente cumprindo sua missão. Como boa mãe ela, simplesmente, deixa a balbúrdia e faz o que tem que fazer. É assim que a natureza ensina: deixa seus filhotes agirem, acertarem ou errarem e, depois, mostra as consequências boas e ruins dos seus atos, separando comportamentos descartáveis de perenes. Fica aquilo que convém à vida. 

A partir do que é dado pela biologia, é possível que cada energia - masculina ou feminina - busque, espontaneamente, suas afinidades para, assim, manifestar-se e afirmar-se no mundo social.

As características de gênero são, a meu ver, em parte manifestações naturais e em parte culturais.

Talvez a própria cultura seja uma manifestação da biologia do planeta. 

Pensemos nisto: a cultura a partir da biologia e, não, separada da biologia.
Nem tudo é natural, nem tudo é cultural. Possivelmente, o que exista é uma eterna interação evolutiva entre natureza e cultura, cuja base sempre esteve e estará na preservação e na funcionalidade da vida.
Assim sendo, sabermos até onde vai a força da biologia e onde começa a força da cultura, jamais será algo fácil de definir, posto que elas imbricam-se num ciclo sem fim; não podem ser separadas, da mesma forma que o corpo físico não se separa do mental. A cultura vem da biologia e por ela é estimulada. A biologia vive sem a cultura, mas, a cultura não vive sem a biologia. A base, o assoalho da cultura é a biologia. Quer queiramos ou não a biologia é determinante de muitos comportamentos e é também a base sobre a qual se assenta a própria Psicologia. Não existe Psicologia sem
biologia.


Não é tentando acabar com os gêneros que se acaba com tendências preponderantes nos comportamentos masculinos e femininos, porque - a menos que se faça uma lavagem cerebral na população, igual ou pior do que fez o patriarcado - há tendências que são inatas e espontâneas, como, por exemplo, a mãe pegar o filhote e colocar no peito, nutrir, amamentar. Embora, existam algumas que fujam a esse padrão. Mas, falamos da maioria. Se quisermos acabar com os comportamentos de gênero entre os humanos questionando que sejam culturais, o que dizer desses mesmos comportamentos em outras espécies, como nos primatas etc.

Entre os humanos\as, ensinar a menina a ninar uma boneca é apenas uma forma treinar um comportamento que dela a natureza espera quando for amamentar. Só isso. Não há nisso nenhuma submissão. Ao contrário, pode ser motivo de orgulho feminino.

Ensinar o menino a lutar é apenas treiná-lo para a função de, pela força, proteger seu território, em caso de necessidade.

Na natureza, homens não amamentam e as mulheres não têm a força física necessária para enfrentar machos invasores, em caso de luta física. 

Assim, há coisas que são específicas de machos e outras de fêmeas humanos\as, como há em qualquer espécie. E há coisas coisas que podem ser feitas por ambos os gêneros.
Acabar com os gêneros seria uma estupidez, porque não podemos dimensionar o quanto o próprio desenrolar da cultura tem a ver - ou não - com a base biológica de cada sexo e de sua interação.
Será que a perversidade cultural não está justamente em tentar acabar com a construção das identidades de gênero?

A evolução, a meu ver, está em, respeitando os gêneros binários rever a distribuição rígida e obsoleta de rótulos e de tarefas; principalmente aquelas baseadas na distribuição de papéis em função da economia de mercado machista e patriarcal. 

Dizer que há muitos modelos familiares, sim, pode ser que haja ou não. 

Precisaremos estudar a eficácia de cada um desses modelos, porque a natureza é econômica e vai selecionar o que mais se mostrar eficiente no que tange a relação custo - benefício para a preservação, conservação e evolução da vida. 

As formações familiares estão em teste, entretanto, a procriação é binária. Naturalmente, é binária.
E os\as filhotes precisam igualmente do pai e da mãe que o conceberam, porque, quer queiramos ou não, vínculos de gênese são ligações inquebrantáveis. 

Deste modo, alienação parental não é só xingar e falar mal do pai e da mãe para os filhos\as, mas, é também, negar a origem binária de todo ser humano, desonrando o espermatozoide e o óvulo que deram e dão origem a cada um.

Valéria Giglio Ferreira www.amar.psc.br