Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Resssentimentos Conjugais e o Abandono do AmorONO DO AMOR


O casal precisa estar atento para não acumular ressentimentos.

Cada ressentimento guardado funciona como um tijolinho que, ao longo dos anos, pode formar uma parede e afastá-los.

Proporcionalmente ao aumento da ação corrosiva da raiva não elaborada, vão diminuindo no interior da relação, a intimidade e as afinidades do casal, pois, "quem congela a raiva congela o amor".

Isto se dá na seguinte ordem:

Primeiro, conforme a paredinha dos ressentimentos começa a se constituir, lá de baixo, marido e mulher vão deixando de ir juntos aos mesmos lugares. Neste momento, seus pés já estão separados pelos tijolinhos tóxicos do não-resolvido.

Depois, quando a parede da raiva atinge a altura da cintura dos cônjuges, a sexualidade do casal é gravemente afetada e ocorre uma acentuada diminuição da sua atividade sexual conjunta.

A seguir, se a parede continua subindo e alcança a altura dos ombros do casal, eles já não se abraçam, seus corações estão distantes e pouco se encontram. Neste ponto, a afetividade  encontra-se em franco desmoronamento.

Então, com a parede dos ressentimentos na linha do pescoço, em suas gargantas eles já "não engolem um ao outro" e estarem próximos passa a ser insuportável.



Com entulhos e resíduos de sofrimento afetivo na marca dos olhos, os olhares dos parceiros amorosos já não se cruzam, pois, ao se confrontarem, o que veem nos olhos um do outro é a dor acumulada nos anos e anos de problemas não-resolvidos. Evitam esse encontro que é ao mesmo tempo um encontro de olhos e de almas. 

Assim, quando o casal coleciona mágoas e feridas amorosas, a outra consequência é que com o passar do tempo, tendem a se enxergar mais através da distorção dos ressentimentos do que como as pessoas que realmente são. 

Surge uma distorção do "eu", tanto na maneira de se colocarem um frente ao outro, como de verem um ao outro. 

Uma vez que estas imagens distorcidas, se cristalizem será muito difícil dissolvê-las.

Neste momento, dizemos a relação a dois se cristalizou, ficou enrijecida, imobilizada e que a partir dali os conjugês e também os familiares tenderão a contabilizar muito mais - quando existem - os móveis e os imóveis, as aparências e a fachada do que o amor que então, já terá perdido sua cor, seu sentido e sua a vitalidade. 

Em tão inóspito território, a plantinha daquele romance cheio de expectativas, excitação e encanto tenderá a se esvanecer empalidecendo-se numa relação em preto e branco, transformando se até mesmo num livro contábil de afetos e desafetos no qual o que se soma são os documentos, registros em cartório, contratos pré e pós nupciais, bem como os papéis judiciais e sociais que sobraram do velho amor abandonado.


Finalmente, com o paredão das mágoas na altura da cabeça, as mentes dos cônjuges já não encontram mais as afinidades, sonhos e excitações que os uniram. 

Aspectos inconscientes, interferências familiares, guerras de desgaste e joguinhos de poder reflexos de alianças com um passado não revogado, terão engolido o relacionamento e a separação conjugal se torna iminente. 

Nesta cenário, a única movimentação observável é a de marido e mulher virando a face um para o outro, aberta ou encobertamente. 

O risco derradeiro para o casamento cujos problemas foram sendo continuamente acumulados debaixo do tapete de uma rotina diária mal administrada é o de que o casal se afaste mais e mais chegando a se perderem um do outro, temporaria ou definitivamente. 


E assim...através do muro erguido com cada um dos tijolinhos dos conflitos e ressentimentos não-elaborados e não-negociados lá se vai o potencial de felicidade contido naquela união de corpos e de almas.

Que pena! 

Mais uma relação que poderia ter sido diferente, que poderia ter sobrevivido às pressões sistêmicas, às infantilidades dos cônjuges, ao seu despreparo para a vida a dois e familiar.

Mais uma relação que se perde... e que poderia ter tido seu  curso guiado para o Caminho da Felicidade... 

Um curso que não é fácil, que é cheio de imprevistos, de dificuldades pessoais, de manobras familiares conscientes e inconscientes, mas, principalmente um curso para o qual os cônjuges precisam estar preparados e orientados, se quiserem alcançar a tão desejada paz e harmonia familiar. 

Portanto, cônjuges:

"NÃO ACUMULEM RESSENTIMENTOS, LIMPEM A RELAÇÃO SEMPRE QUE NECESSÁRIO. ISTO DÁ TRABALHO, MAS, É VITAL PARA A SAÚDE E VITALIDADE DA PARCERIA AMOROSA ! "


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Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA