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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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domingo, 22 de janeiro de 2012

SOGRA E NORA

Autora: Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga 
DIRETO AO PONTO - Sogra e Nora:

Creio que a grande problemática da "SOGRA MAL RESOLVIDA" para com a sua NORA seja - sem dúvida alguma - a INVEJA QUE A SOGRA TEM DA VIDA SEXUAL DA NORA COM SEU MARIDO, filho da sogra. 
E esse é o ponto a que se dirigem - direta ou indiretamente - os ataques e as manobras da sogra e é aí exatamente que precisa ser construido o contra-ataque, a neutralização ou a defesa do casamento mediante a invasão da sogra. 
Aí, precisamente, naquilo que caracteriza unicamente a relação conjugal, já que nenhuma outra relação tem no intercurso sexual um pressuposto intrínseco. No lugar onde se encontram a intimidade física e emocional que o casal quer e precisa ter, em condições normais de um relacionamento saudável, não patologizado por disfunções pessoais, conjugais ou pressões sistêmicas de suas famílias de origem.
Muitas noras - e obviamente, aqui não me refiro às pervas sereias mal intencionadas que colocariam em pânico qualquer família, mas, às moçoilas do bem - se esquecem que sexo é a única coisa que a sogra não pode oferecer ao filho, e que também por isso, essa é a arma que as sogras insatisfeitas como mulheres tentam neutralizar na vida da nora.
Chamaríamos isto de "Édipo mal elaborado"? 
Estaria a sogra, frustrada sexual e afetivamente com o seu próprio marido e desejosa do filho, expressando por meio indiretos seu ciúmes e inveja daquela que tem acesso aos prazeres libidinais que seu pimpolho pode oferecer???
Noras ingênuas costumam se deixam abater pela ação nefasta da sogra e abandonam prematuramente ou gradativamente o uso dessa "arma exclusiva", atitude esta que tende a fragilizar ainda mais seu casamento reproduzindo nele exatamente a falta de carinho e de intimidade a dois que costuma estar presente no casamento de algumas das sogras disfuncionais. 
A maioria das brigas conjugais motivadas por interferências das sogras e, eventualmente dos sogros, afeta de pronto a sexualidade do casal que se torna, por vezes, o palco dos destrutivos joguinhos de poder: se você não ama minha mãe ou se minha mãe não a ama, também não posso te amar...Se estamos brigados, ficamos distantes e não transamos. Tá feito!
Esta afetação à sexualidade do casal se dá de imediato ou vai minando aos poucos, contaminada pelas reclamações, queixumes, induções e críticas da sogra contra sua nora.
Uma das estratégias e/ou consequências mais frequêntes do ataque velado da sogra à nora é a indução do filho a trair a esposa, afinal, 'quem tem todas não tem nenhuma, não se entregou à nenhuma mulher em especial e continuando, portanto, fiel à mamãe'. 
Nesses casos, ao saber da infidelidade do filho -  e elas sempre sabem!!! - a sogra perversa costuma, sorrindo secretamente para si mesma, respirar aliviada e concluir: ufa!!! se ela própria não tem/teve o amor do marido, a nora não foi muito além e também não tem nem a exclusividade, nem do amor, nem dos encantos do seu parceiro amoroso. 
A infidelidade do filho adquire para a sogra, ares da comprovação da máxima 'nem prá mim nem prá ti' e esta passa a ser a compensação da sogra em seu desencanto conjugal: ela se vinga da vida acabando ao mesmo tempo com o casamento do filho (vingança contra os homens que a menosprezaram) e da nora (vingança contra as mulheres mais felizes do que ela).
Temos aí a ação da compulsão à repetição transgeracional  perpetuando as disfunções familiares.
É no terreno do desejo, da atratividade entre os parceiros amorosos que está localizado o perturbador e o disruptivo da relação nora-sogra, pois, é dentro deste âmbito que a inveja humana tende a se manifestar com mais força, se considerarmos a sexualidade plena e acompanhada de equilíbrio nas outras áreas da vida, como sinônimo de realização, prazer, relaxamento, energia, êxtase, alegria de viver e felicidade.
Como diz Alice Miller, "...no fundo o saudável é invejado...".
E é precisamente neste aspecto que a nora e, às vezes, o genro, tem seu território íntimo atacado pela intrusão das suas famílias de origem, seja através da figura de sogra/o ou de seus representantes diretos: os/as cunhados/as.  
A felicidade do casal é o alvo e, portanto, o ponto o qual o casal precisa estar atento e encontrar meios efetivos de colocação de barreiras necessárias para que a sexualidade do casal não desmorone frente às incursões da sogra e outros familiares encobertamente competitivos e rivalizantes.
Lembrando ainda, que um casal em harmonia funciona como um "shazan" gerador de força que costuma fazê-los crescer, inclusive financeiramente, o que aumenta muito a inveja sobre eles.
A defesa do casamento implica em que alguém consiga deter essa destrutiva dinâmica.
Em geral, é preciso que nora saia do jogo sogra-nora-comandado-pela-sogra e se coloque acima dele, como quem vê o estádio de cima, sem se deixar atingir pelas boladas, ou, que entre no jogo com a convicção de estar instrumentalizada e treinada o bastante para lidar com as armadilhas e dissimulações da sogra mal resolvida, mal amada e invejosa da sexualidade e do estilo de vida da nora.
Sobram para a nora três alternativas: lutar, fugir ou ficar paralisada diante da predadora de noras.
Na alternativa n[umero 1 (lutar), um erro estratégico grave ocorre é quando a nora decide-se pelo "vamos ter uma conversa franca" com a a sogra ou pelo confronto aberto contra a mesma. O erro se faz pela falta de malícia da nora em perceber que no terreno das maldades a sogra perversa é muito mais hábil, não se detendo em dissimular e usar o amor filial como arma a seu favor, cutucando o filho em seus sentimentos de culpa por ter criado uma nova família que inclui uma esposa com a qual ela não se dá. Ponto para a sogra, isto sempre funciona. Mediante a acusação velada de deslealdade o filho tenta resolver este conflito ficando do lado da mãe e atacando junto com ela sua rival.
Na alternativa número dois, há a possibilidade de fugir, afastar-se da sogra como forma de proteção fazendo-se valor da barreira geográfica como fronteira para a sogra e outros familiares invasivos. Esta forma de defesa pode ir desde morar no bairro oposto ao da sogra má quanto no pais mais longínquo do globo terrestre. Puro instinto de sobrevivência.
É uma estratégia eficaz, que coloca a nora fora do alcance dos ataques da sogra perversa, mas, justamente por isso costuma ser ameaçadora para a sogra que tentará de todas as maneiras evitar o afastamento, criando propostas de falsa amizade para com a  nora, oferecendo lhe pequenos mimos ou até ofertas em dinheiro e benefícios financeiros ao casal para que fiquem por perto. Neste caso, a ameaça para a sogra se dá devido ao fato de que ao se afastar do raio de ação da sogra, esta perde o controle sobre a vida do casal e de quebra ainda pode se ver afastada também do filho e dos netos/as. O preço é a perda da convivência e o enfraquecimento dos laços familiares. Um remédio amargo, mas, que em último caso será uma tentativa de preservar a sobrevivência da família - desde que internamente o cônjuge não carregue dentro de si a mãe introjetada na forma de repelir a esposa, mesmo à distância da fonte belicosa: sua mãe.   
Na terceira alternativa, há a possibilidade de a nora ter seu comportamento paralizado pela ação da sogra. Esta paralização poderia gerar somatizações, pânico e finalmente o ataque certeiro da mãe do marido.
Tudo isto, costuma ser parcialmente inconsciente/consciente e faz parte da evolução da humanidade. 
Trata-se de uma situação sistêmica, onde cada um faz a sua parte no jogo patológico familiar: a sogra rivalizante, ciumenta e invejosa faz cara de boazinha e invade dissimuladamente o terrítório íntimo do casal; o sogro, marido dela, se coloca distante afetiva e sexualmente da esposa o que aumenta a ira dela contra a felicidade da nora; o marido se deixa enredar ingenuamente pela teia da mãe e a nora entra no jogo neurótico familiar como quem não tem experiência e esperteza o bastante para ganhá-lo, por estar, muitas vezes, ainda em aliança inconsciente com a sua própria história familiar.
Mas, ao perder o jogo para a sogra, a nora se candidata a ser mais uma má sogra na a geração seguinte. Isto ocorre compulsão à repetição daquilo que não foi resolvido, que gerou rancor, raiva, vergonha, frustração e tristeza não elaboradas. 
Quem mais perde são os filhos/as desses casais, que costumam ficar desamparados e expostos a loucura e à neurose advinda da interrupção do fluxo do amor entre os cônjuges.
Um mecanismo perverso que tende a perpetuar o sofrimento familiar enquanto não for conscientizado e quebrado.
Para quebrá-lo é preciso surgir a conscientização de todo o sistema familiar quanto à nocividade desse intercâmbio neurótico e seu impacto sobre o casal e suas crias.
Mas, mais do que conscientização, é preciso, uma mudança no modo de agir da nora que faça frente à sogra má e suas manobras disfuncionais, descandidatando-se ao papel de vítima da mesma e tomando medidas inteligentes para detê-la, o que muitas vezes se dá por meio da oração ao Amor Maior e o  resgate da sabedoria feminina: "toda mulher sábia edifica sua casa, mas a tola a derruba com as próprias mãos". (Provérbios 14:1)
Acordos possíveis entre a nora e a sogra mal resolvida, costumam surgir somente depois de muita briga e guerras de desgaste em que fica claro para a sogra que não vai conseguir derrotar a nora. Em geral, nesta época o tempo passou e ambas estão mais velhas e menos aptas aos confrontos de antes. 
Idealmente poderíamos pensar que o acordo precisari se dar na seguinte ordem: a nora respeita os vínculos do marido com seu passado e respeitando o direito de acesso dele e dos netos/as à sua família de origem dele e a sogra respeita a realidade de que o tempo passou a agora seu filho tem uma nova família e que isto implica necessariamente numa troca de alianças em que a coesão com a f.o. fica para trás e dá lugar a coesão com a f.a., num recolhimento da sogra de seu papel de soberana na vida do filho em favor da nora.
Então, quanto mais as esposas forem felizes com seus maridos, menor será a sua necessidade de atacar sua futura nora descontando sobre ela toda a sua frustração sexual, amorosa e conjugal.
Creio que já seja hora de quebrarmos esse nocivo jogo familiar inaugurando um novo tempo entre as sogras e as suas noras e construindo as condições para que as famílias atravessem o portal da felicidade tão necessário a preservação da saúde mental, física, psicológica e espiritual do todo o sistema.
Inveja do pênis-  a sogra mal resolvida coloca no pênis do filho sua força e perder o domínio sobre o pênis do filho a devolve para a sensação de castração... 

Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais
Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR     
 

21 comentários:

  1. Essa relaçao de sogra/nora pode ser muito desgastante, fui muito bem tratada enquanto namorada, ja no noivado ela começou a demonstrar ciúmes do filho, no casamento chorou antes,durante e depois ate os convidados ficaram sem entender, hoje ela tenta se meter no que pode, mas tanto eu quanto meu marido não permitimos, poderia ser diferente se ela encarace que o filho cresceu e hoje é um homem com suas responsabilidades e familia.

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  2. Este texto tem me ajudado muito! Agradeço profundamente o autor!

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  3. Valéria Giglio Ferreira muito obrigada!

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  4. 56753
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    matadorbet
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Grata.

Valéria Giglio Ferreira
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