Muitos homens não estão aceitando a autonomia de escolha das mulheres.
Principalmente, aqueles que as veem como esposas-mães, projetando nelas a raiva da figura materna. Bater na mãe é pecado, mas, naquela que se coloca como mãe (acham, eles) não é pecado.
Então, eles deslocam a raiva de relações ruins com a mãe para a parceira (ou outras mulheres) e despejam sua raiva nelas.
É sempre perigoso entrar no lugar de mãe do marido ou pai da esposa, por causa desses deslocamentos da raiva.
Deus nos livre e guarde.
Valéria Giglio Ferreira, psicóloga clínica e educadora. www.amar.psc.br