Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

VIDA E EQUILÍBRIO. Pelo resgate do EQUILÍBRIO entre o DESPRAZER E O PRAZER, entre renunciar e se permitir.

Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga

A apologia ao excesso "SEXO, DROGAS E ROCK AND ROLL" somada à apologia ao "FOREVER YOUNG", importadas da doentia sociedade norte-americana, está destruindo a vida de muita gente no mundo todo.

- ACORDA GENTE!

- CHEGA DE OBA-OBA!

Viver assim é ilusão.

A vida nos cobra e exige o nosso contato com a realidade.

É somente do enfrentamento deste contato - tanto no mundo interno quanto no externo – que pode surgir a sensação de felicidade, de ter vencido os obstáculos e provas que a vida dá a todos.

Se divertir é necessário, ter prazer é necessário, mas, com equilíbrio.

A felicidade que vem das drogas e do entorpecimento da mente é uma falsa felicidade.

A felicidade real vem do mundo interno, do mundo real e precisa ser construída ao longo da existência humana.

"O Reino de Deus está dentro de vós" (Lucas, 17.21), lembram?!

É preciso EQUILIBRAR O DESPRAZER COM O PRAZER PARA NÃO ADOECER, ou seja, tanto o excesso de desprazer quanto o excesso de prazer podem levar à quebra da sutil balança da saúde e da vida e à todo tipo de perigo.

A busca incessante do prazer e a negação do sofrimento não podem ser os norteadores do dia-a-dia.

Protejam-se dessa mentalidade destrutiva e doentia de que ser feliz é estar sempre em estado de euforia.

Isto destruiria a vida em sua estrutura regular, rotineira e cotidiana.

- NÃO PODEMOS FAZER TUDO O QUE QUEREMOS NÃO!

- A VIDA EM SOCIEDADE NÃO NOS PERMITE!

Observem atentamente e vejam que é assim, mesmo que isto não nos agrade sempre.

- É ASSIM e negar a realidade somente a torna ainda mais difícil.

NÃO HÁ NADA DE MAU EM RENUNCIAR AO EXCESSO DE PRAZER, EXCESSO DE BEBIDAS, EXCESSO DE BALADAS, EXCESSO DE SEXO, EXCESSO DE DIVERSÃO...

NÃO HÁ NADA DE MAU EM DIZER NÃO AOS EXCESSOS, ao contrário, isso nos preserva de muitas maneiras.

Aliás, a manutenção do prazer passa pela regulagem do prazer.

Entendamos: a geração dos anos 60, questionou a repressão do prazer - o que foi muito bom.

Mas, sua máxima "é proibido proibir" acabou gerando, em grande parte, uma geração de adultos infantis, sem parâmetro de limites, e portanto, sem saber ensiná-los aos seus filhos/as.

Trata-se de uma geração que não sabe colocar limites porque não sabe ONDE colocá-los: o que é o certo, o que é o errado, o que é o relativo.

Ambas as gerações são marcadas por comportamentos de excesso e costumam apresentar dificuldades em vivenciar ou ensinar restrições aos seus filhos/as.

Mas, por quê? Porque não sabem ONDE colocar os limites, isto é, quando os limites estão aquém ou além do bom-senso e tampouco quando estão no lugar exato em que devem estar.

Desta forma, ambas as ideologias "Forever young" e "sexo, drogas e rock and roll" acabaram funcionando como potencializadoras uma da outra.

Juntaram-se na fantasia de que fosse possível permanecer jovem para sempre, divertindo-se, transando, dançando e cantando como se tivessem vindo no mundo à passeio.

Só que para dar conta de se manter nesta ilusão, seus adeptos, muitas vezes, necessitam de algum tipo de alucinógeno e acabam lançando mão de um dispositivo fácil e também artificial: as drogas que os manterão fora da realidade objetiva.

É desta forma que se encaixam as duas ideologias que adubam tantos e tantos Peter Pans e Sininhos que andam hoje por aí com medo de crescer.

Não contaram a esses jovens que paga-se um árduo preço por entrar na vida adulta, mas, desfruta-se igualmente da satisfação que vem do desabrochar, do plantar, regar e colher os frutos de toda uma caminhada...

Mas, pensem: PARA SEMPRE JOVEM NÃO É POSSÍVEL, é uma ilusão impossível, e portanto, IDIOTA.

FOREVER YOUNG não é possível, a menos que - Deus livre e guarde - a pessoa se vá ainda jovem, talvez, num desses excessos e desmedidas.

Do contrário, vai se tornar adulto/a e envelhecer, como tudo o que é vivo.

Então, ENVELHECER - quando DEUS assim permite - FAZ PARTE DO PROCESSO EXISTENCIAL NATURAL NESTE PLANETA: as pessoas envelhecem sim, com amadurecimento ou não; a diferença é que uns continuam infantis e outros seguem o curso natural de crescer e amadurecer.

Já é hora de lutarmos por uma bandeira nova, por uma bandeira nossa: PELO RESGATE DO BOM-SENSO E DO EQUILÍBRIO em nossa vida e em nossa jornada terrestre.

Peço que Deus, em sua infinita graça e se for do seu agrado, nos proteja, assim como, nossos filhos e filhas, livrando os/as de todos os perigos visíveis e invisíveis e que nós, pais e mães, saibamos fazer a nossa parte nesta tarefa divina de ajudá-los a se tornarem indivíduos centrados, equilibrados e realizados.
 
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Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais
 
Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte. 
Modo de citação sugerido:

Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA
 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

SER ADULTO E A COMUNICAÇÃO ASSERTIVA



Uma das características de "SER ADULTO" é a integração dos opostos e a aceitação das coisas por inteiro, na sua totalidade. O respeito a si mesmo\a e ao outro.

Sim... E nisto, ainda, estamos caminhando... 

Uma das propostas do terceiro milênio está ligada à mudança na forma de nos comunicarmos, trocando a comunicação violenta, ofensiva a qual a nossa sociedade está habituada pela comunicação não violenta, assertiva

Integrar opostos implica no respeito à verdade do outro, embora, não necessariamente, acompanhado de adesão ou aceitação desta verdade como procedente. 

Relações maduras também implicam em renunciar à tentação e até à presunção de definir o outro no lugar dele próprio, em nos darmos o direito de termos nossa opinião a despeito dele\a de forma clara, mas, sem magoar, desnecessariamente, o ego do alheio. 

Tudo isto solicita de nós que sejamos assertivos ao nos comunicarmos e ao nos relacionarmos.

Acredita-se que uma das grandes mudanças esperadas e desejadas para o  terceiro milênio deva ocorrer na área da comunicação interpessoal.

A forma vigente de nos comunicarmos é considerada altamente agressiva e violenta e isto funciona como a mordida cortante que encerrará qualquer bom diálogo.

A agressividade da atual forma de comunicação está no fato de as críticas e ataques se dirigirem ao ego das pessoas e não aos acontecimentos.

Ao terem seu ego atacado, as pessoas tendem a reagir imediatamente, fechando-se ao diálogo ou partindo, ainda, para o 
contra-ataque.

Nesta altura da comunicação o diálogo já se foi e a briga de ofensas, cheia de palavras mal colocadas e mal ditas, sequelas e ressentimentos teve início e dentro de minutos estará instalado o ringue repleto de frases que o tempo poderá ter dificuldade em apagar.

 Marcas e mágoas que, muitas vezes, ficam para sempre no coração das relações...

Outras vezes, entretanto, será possível reconstruir o significado do mal colocado dando a ele uma melhor conotação.

Os ataques aos egos das pessoas fazem com que elas reajam e se defendam por muitos motivos, mas, especialmente, pelo motivo óbvio da sobrevivência psíquica de suas respectivas imagens para consigo mesmas e para com os outros.

Diversamente, quando fatos são atacados as pessoas reagem de modo, surpreendentemente, diferente.

A diferença é que nesta segunda situação, elas conseguem perceber o ocorrido como algo externo a si próprias, portanto, com mais impessoalidade e com o distanciamento necessário para continuar escutando o que diz seu interlocutor.

Podemos dizer que neste novo contexto - sem ser possuído por uma emocionalidade reativa - o sujeito consegue suportar permanecer na conversa, o que aumenta, enormemente, sua capacidade de manter o raciocínio lógico e as chances da tomada de consciência ser seguida de mudanças em seu agir.

Ao não tomarem no pessoal, os sujeitos são mais capazes de perceber a legitimidade e procedência contidas na queixa do outro.

 A queixa é registrada como algo externo a si, e portanto, algo que pode ser analisado e modificado.

Deste modo, a comunicação ideal dirige as críticas, descontentamentos ou ataques (quando for o caso!) ao objeto e NUNCA ao sujeito, nunca ao EU do outro (ou ao seu próprio).

Sim, a comunicação assertiva também refere-se à relação consigo mesmo\a: não ataque a sua pessoa em conversa de espécie alguma. 
Seja igualmente assertivo\a quando falar ao outro sobre a sua própria pessoa, ainda que seja uma autocrítica!!! 

Na "comunicação assertiva", a queixa dirige-se aos atos, fatos e acontecimentos e não aos indivíduos.

E com simplicidade, podemos aprender o princípio fundamental que rege a dinâmica da assertividade na comunicação interpessoal. 

Então, não basta falar, não basta discutir.

 É preciso que sejamos assertivos na hora de falar, de discutir e até de brigar, porque, do contrário, encerra-se o diálogo, encerra-se a discussão e começa a pancadaria verbal, de onde costumam sair 
muitos feridos/as, poucos avanços e nenhuma negociação.


PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA:

 Pessoas são o que são, mas, seu comportamento pode mudar!

Vejamos alguns exemplos:

Forma agressiva de falar (disfuncional, ineficaz):

* " - VOCÊ É um chato/a e inaceitável!"

* " - VOCÊ É UM/A estúpido/a insuportável!"

Forma assertiva de falar (funcional, eficaz):

* " - O QUE VOCÊ FEZ é muito chato e inaceitável!"

* "- O QUE VOCÊ FEZ é uma estupidez insuportável!"

Bom treinamento a todos/as. 
Os resultados são imediatos!!!


Valéria Giglio Ferreira
Psicóloga clínica e educadora
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Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA