Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

MOTIVOS PSICOLÓGICOS para ENGORDAR ou EMAGRECER:






Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga - www.amar.psc.br

Existem muitos MOTIVOS PSICOLÓGICOS para ENGORDAR ou EMAGRECER.

A ANSIEDADE faz com que nos sintamos ameaçados e isto aciona nossas defesas mais primitivas, por exemplo, a de comer para enfrentar de barriga cheia o perigo real ou imaginário.

Também há quem esteja TROCANDO RELACIONAMENTO COM PESSOAS por RELACIONAMENTO COM COMIDA... Especialmente relacionamento amoroso, pois, a comida não abandona, não trai, não rejeita, não critica, constantemente fala sim e, principalmente, está sempre disponível para abastecer a pessoa no momento em que ela quer ou necessita ser abastecida.

Nestes casos, o ideal seria - antes da comilança entrar em ação - o indivíduo se perguntar:

"- Estou precisando de uma caixa de chocolate, de um sanduíche, de um big sorvetão ou o que preciso realmente é de um abraço apertado e restaurador, sentir o contorno do outro em torno de mim, quem sabe um bom papo, carinho, afeto, enfim, me sentir e me saber amado/a?"

E existe sempre a pergunta: este excesso de peso ou esta magreza excessiva falam de quê?

Poderiam falar da sensualidade oculta por baixo capa de gordura, poderiam falar da fantasia de dar continuidade ao corpo de pré-adolescente e assim evitar a sexualidade adulta, ou, falar de tantas outras coisas que o corpo humano em sua riquíssima expressão sempre comunica sobre o mundo interior e a alma de cada um de nós.

Porém, quando a questão embaixo da engorda diz respeito à troca de amor por comida, comer, comer, comer jamais solucionará o problema de base e, ao contrário disto, poderá dar início a um círculo vicioso do tipo: quanto mais a pessoa engorda, mais isto mexe com a sua auto-imagem, com a sua atratividade e consequentemente, mais cai a sua autoestima/autoconfiança ficando cada vez mais distante a sua sensação de acessibilidade real ou imaginária ao seu objeto de amor.

A questão é: o mundo nos trata como nós nos tratamos. Isto é um fato.

Então, se você se trata mal comendo inadequadamente e agredindo seu organismo, não espere que os outros façam com você algo diferente disto.

A regra é: primeiro você se trata bem, depois, os outros te tratarão bem. É como estudar equação: primeiro aprendemos a resolver a equação de primeiro grau – nossa relação conosco mesmos/as - para depois dominarmos a de segundo grau – a relação com o outro.

Ou seja, a senha que abre o portal dos relacionamentos saudáveis é: primeiro você se ama, depois, as outras pessoas irão te amar.

Entretanto, dentre os muitos motivos psicológicos para a compulsão alimentar, observamos ainda, que ENGOLIR SAPOS FAZ ENGORDAR!

E isto porque após engolidos, os sapos ficam se mexendo, pulando, querendo sair pela boca , responder a ofensa recebida e para sossegá-los a pessoa tem que comer, comer, comer. É uma forma de mantê-los quietos, calados..., mas, só por um tempo.

Tão logo o efeito da comilança passar, mais comida será necessária para pacificar os “sapos engolidos”; portanto, engolir sapos também engorda .

Os motivos psicológicos para engordar ou emagrecer são inúmeros e costumam estar ligados à relação com a mãe: aquela de quem primeiramente recebemos ou deixamos de receber o alimento para a vida, seja na forma do leite ou do afeto - em seu excesso ou falta.

O fato é que independentemente de como foi esse começo, na vida adulta cabe a cada um rever esses padrões e tomar para si a tarefa de avaliar com que tipo de alimento esta nutrindo seu corpo e sua vida...


Depoimento pessoal:

Quando ganhei minhas crianças eu associava mãe boa com mãe gorda, achava que as mães boas eram as gordinhas, fofinhas, que o colo das mamães gorduchas era mais gostoso, mais receptivo e quentinho.

Como queria e quero ser uma mãe acolhedora, após meus partos, dei uma boa engordada - o que perdurou um bom período, colocando algumas coisas em risco.

Logo, percebi o equívoco e ficou claro que não é assim: que posso ser uma boa mãe mesmo cuidando de mim, de minha saúde e até minha estética. Que ser uma mãe vaidosa e bem cuidada seria bom para todos.

Percebi que uma mãe equilibrada é sim, capaz de ser boa para si mesma, para suas crias e para sua família.

Então, somente depois de ter compreendido este processo pude voltar ao meu peso normal.

A questão da alimentação é muito importante porque remete ao nutrir a própria vida e a forma como estamos fazendo isto: se colocamos coisas boas ou ruins, consistentes ou inconsistentes, verdadeiras ou artificiais, etc. em nosso organismo e em nosso mundo.

Existe uma tendência a repetirmos padrões aos quais fomos submetidos / treinados em nossa infância, mas, isto pode ser modificado se tomarmos consciência, por exemplo através de uma autoanálise ou em um processo de psicoterapia.

E o simbolismo deste treinamento ocorrido lá na infância - quando não conscientizado e modificado - tende a se a se repetir em outras fases da vida, manifestando no mundo externo o que cada um de nós viveu ou ainda vive internamente - no corpo emocional, mental, psicológico.

Um caso que tenho pensando é no caso dos diabéticos...

Muitas vezes, fico com a impressão que na vida dos diabéticos ocorreu algo que desencadeou um processo através do qual eles foram tirando tudo o que lhes dava alegria e que só lhes sobrou como prazer a comida, o doce onde passam a compensar tantas outras coisas nas quais se restringem e das quais se privam, não se dando o direito, principalmente, à alegria de viver e a certos prazeres que por certo lhes faria um enorme bem...

Tudo é muito simbólico também neste campo da leitura psicológica dos sintomas físicos e na psicossomática como um todo.

Houve uma época em que se eu ficasse chateada com algo, só queria tomar leite, leite, leite até passar o aborrecimento...

Hoje, já não faço esta redução. Alegre ou aborrecida procuro me alimentar com coisas que sejam boas para mim, pois, entendi que este é um compromisso que temos conosco: nos tratarmos sempre com amor, pois, nós temos o nosso valor quer os outros percebam isto ou não.

E conforme a vida, graça a Deus, vai caminhando, vamos aprendendo a recusar ou aceitar aquilo que chega até nós, sob critérios de recusar o que nos faz mal e acolher o que nos faz bem...

Vamos aprendendo a identificar e buscar aquilo que realmente nos alimenta, tanto o corpo, como a mente e o próprio espírito...

Valéria


* Foto de Nutrição e Vida.
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Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA

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Valéria Giglio Ferreira
www.amar.psc.br