Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Loucura social e o exílio do EGO na sociedade contemporânea.

Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga 
Será que a loucura estaria invadindo o mundo?
 
Sim, porque tudo indica que em nossa cultura, o EGO foi afastado do poder no psiquismo individual e social e, desde então, fraquinho permanece exilado, tendo ido parar bem longe da consciência. 
Podemos afirmar que o o EGO perdeu sua força diante da invasão ID-ota do inconsciente coletivo.
Lembrando que, dito de modo sucinto, EGO corresponde à instância psíquica do EU: o  fiel da balança, o equilíbrio, o bom-senso, a justiça entre os opostos conflitantes ID e SUPEREGO.
Se até os anos 70, vivíamos sob o domínio repressor do SUPEREGO - instância crítica e eventualmente repressora,  hoje,vivemos sob o domínio do ID, a instância do psiquismo ligada ao prazer e à agressividade, inter conectados, na maioria das vezes.
O que vemos acontecer na sociedade atual nos permite interpretar que "é como se o "ID" tivesse tomado o lugar do "EGO" e passasse a submeter o "SUPEREGO" ao seu juízo"!!!
Pensem nos fatos atuais e encontrarão inúmeros exemplos do que digo. 
É o jogo do TUDO-PODE em seu êxtase total. Vamos ver no que isto vai dar...
 
Retrospectivamente, dizemos que até a ditadura militar, vivíamos sob o domínio do "superego", e agora, vivemos sob o domínio do "id": é proibido reprimir, é proibir proibir...

Entramos mesmo com os dois pés no "jogo social do TUDO PODE"!...Nada e mais ID do que isto!!! 

Observem, estamos sob uma ditadura ao contrário: antes, nada podia, agora, tudo pode: as ideologias do "politicamente correto" é  massificam o pensamento individual com propostas que não podemos refutar.

Antes, éramos oprimidos pelo SUPEREGO - não podíamos ter nossa identidade se ela não correspondesse ao que nos ditavam os críticos de plantão. 
Hoje, somos oprimidos pelo ID e não podemos exprimir nossa identidade caso ela contrarie os ID-otas de plantão. 

ID-otas de plantão são aqueles\as que infantilmente acreditam que podemos mesmo fazer tudo aquilo que nosso desejo sugerir. 
Só mesmo ID-otas para pensar que relações assim sejam viáveis, que uma sociedade sem regras, sem estética e sem equilíbrio entre a ação e reação seja viável.
Bandalheiros tomaram o poder. São os ID-otas!!!
Fazem um mal uso da liberdade que o terceiro milênio nos confere.
Assim, o desequilíbrio se repete e o resultado ainda é o mesmo: uma nação e um mundo que continuam em sofrimento psíquico, social, mateiral, econômico, etc.

Enantiodromia! 



A sociedade foi de um extremo de comportamento ao outro!!! 

Passou de uma sociedade SUPEREGÓICA para uma sociedade 
ID-ota.


Esta é a loucura atual: o EGO, cuja função é agir com bom-senso e equidade está exilado em nossa cultura!
- Então, façamos uma passeata!!! 
- Pela volta da sanidade! 
- Pela volta do EGO ao poder!  Pela volta do EGO ao poder!  Pela volta do EGO ao poder!  Pela volta do EGO ao poder!  

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Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais
Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.


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Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA

terça-feira, 23 de abril de 2013

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Para solteiros/as, casais, separados/as, grupos, empresas, sindicatos, escolas, eventos, etc.

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COMO PSICÓLOGA E MÃE, SOU CONTRA O TAPA NA BUNDA.


COMO PSICÓLOGA E MÃE, SOU CONTRA O TAPA NA BUNDA.
Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga



Não que não tenha vontade de dar uns de vez em quando, ou, que isso nunca tenha ocorrido...nem uma única vez sequer, mas...me controlo ao máximo.

E o dito "tapa na bunda" está longe de ser inócuo. 

Primeiro - Porque ensina a agressão física como forma de solucionar problemas e conflitos, pois, se o tapa for muito leve fica parecido com carinho e confundirá a criança e se for um pouquinho mais forte, irá intimidá-la, o que  caracteriza  uso de agressão física para corrigir e educar - sou contra. 

Segundo - Porque quando chega o suposto ponto de se dar o tapa na bunda, talvez, esses mesmos pais e mães já tenham - ainda que sem ter consciência e até sem querer - falhado muito em aplicar os outros procedimentos educativos que a causa pediria.

Precisamos ter uma visão de conjunto, uma visão sistêmica da situação: se chegou a esse ponto, pode ser que a relação pais-criança já esteja bem disfuncional, e não é batendo - um tapinha que seja - que a solução real e profunda surgirá; ao contrário, um tapinha aqui e outro ali pode servir para camuflar omissões e dinâmicas inconscientes do sistema familiar.

Terceiro - Considerando que o uso das palmadas pode estar encobrindo outras falhas no sistema doméstico, como por exemplo: falta de disponibilidade dos pais para si mesmos enquanto marido e mulher, ou,  falta de tempo deles para com seus os filhos/as, considero ainda, que bater seja um dos caminhos mais curtos e fáceis para que eles consigam manter a obediência e a disciplina doméstica sem muito esforço, sem mexer em questões que talvez prefiram manter encobertas.

Mais fácil por exemplo do que a, às vezes, árdua e perseverante tarefa de falar, ensinar, insistir ou encontrar outras formas de punição ou negociação. Ou mais fácil do que lidar com os sentimentos ambíguos e contraditórios que a parentalidade costuma suscitar.

Nos tapas na bunda, puxões de orelha, beliscões no braço, etc, adultos podem estar escoando raivas, frustrações e agressões não-ditas e não elaboradas do sistema familiar.

Sentimento negativos que não encontram outro caminho, que não podem ser devolvidos à fonte, podem estar sendo deslocados de  relações entre adultos para a criança, que então, em resposta a esta situação: faz birra, teima, contraria seus pais e educadores ficando depositária e denunciante de problemas que não são seus.

A questão é complexa e não deve ser tratada de modo simplista.

Lembrando ainda, que hoje em dia, nem mesmo a legislação brasileira permite que se bata nas crianças.

Assim, penso também - fazendo eco a inúmeros psicólogos/as - que tem havido uma crescente tendência à medicalização da infância e justamente aí me pergunto se será que a sociedade estaria trocando as palmadas pelos remédios. A criança é normal, pula, ri, fala, corre como qualquer infante faria e logo em seguida já é taxada, rotulada de hiperativa.   

Então, a pergunta que não quer calar fica sendo: " - será possível pensar que alguns pais e mães, aliados a maus profissionais - estes por sua vez aliados às indústrias de medicamentos psicotrópicos -  poderiam estar medicalizando a infância para o próprio sossego dos pais e venda indiscriminada de remédios?

Se assim for, se esta troca em algum momento estiver sendo feita, o preço para estes pais, bem como para todos os envolvidos, com toda certeza não será barato.

Bem, então, dizíamos que tanto as palmadas quanto a crescente suposta medicalização da infância se configuram como duas maneiras disfuncionais de "dar um basta" nas crianças e proporcionar tranquilidade aos pais delas...Entretanto, duas soluções ruins...Aliás, não sei qual é a pior!!!

E não sei qual é a pior porque como não resolvem a questão na sua base, estas "soluções disfuncionais" criam complicações adicionais fazendo assim, girar o círculo da perpetuação do problema original.

E, vejam, adultos também teimam conosco e não sairmos por aí dando palmadas neles!

- Por quê???

Porque teríamos que nos haver com a resposta de igual para igual que eles nos dariam, mas,  com a criança temos uma relação hierárquica a  qual ela não tem como revidar à mesma altura.

À criança resta aceitar, se submeter ao tapa na bunda e ir buscar uma forma de se adaptar à situação.

Acredito que agressão aos menores seja algo meio covarde e tenho ouvido inúmeros relatos de pais e mães que não se sentem nada bem ao baterem ou depois de baterem em seus filhos\as.. 

Quarto - Também sou contra o tapa na bunda porque ao agirem assim, pais e mães podem ficar "viciados em bater" e a criança "viciada em apanhar", podendo esta, levar este modus vivendi e modus operandi para a sua vida adulta; como por exemplo na apreciação do sadismo ou do masoquismo. Apanhar se torna algo familiar, então, em suas relações adultas a criança que apanhava reproduzirá este cenário sendo um dos dois personagens: o que bate ou o que apanha. E neste caso, teríamos a reprodução do sofrimento interpessoal, pela reprodução da mesma solução disfuncional de conflitos.
 
Quinto - Porque sabemos que muitas crianças são tão carentes de atenção, de afeto e até de carinho dos pais que acabam aprontando muito "para apanhar", pois, para elas é o único momento em que sentem o calor das mãos de seu pai ou de sua mãe, e deste modo, apanhar passa a ser uma forma de ter contato físico com os pais, o que para muitas ainda é melhor do que não se sentirem vistas e não terem contato algum com aqueles/a que elas mais amam.

Se, como pais ou mães, pararmos para observar quando é que temos vontade de dar as palmadas, talvez possamos observar que, em geral, esses são momentos em que também já estávamos no limite com outras coisas, outros assuntos e outras pessoas.

Assim, conclui-se que educar dá trabalho e sem palmadas então...o trabalho é dobrado! 

Até mesmo porque exige de cada um de nós - pais, mães, professores e educadores - que, incontáveis vezes, nos auto eduquemos e nos reeduquemos para só depois educar, não reproduzindo as distorções e deformações a que eventualmente fomos submetidos.

Educar dá trabalho porque movimenta em nós a "Criança Interior" que fomos e o modo como fomos educados, amados, cuidados, repreendidos, reprimidos, abandonados, incentivados, criticados, elogiados, amparados ou desamparados, etc. 

Lidar com isto tudo exige tempo, prontidão para a tarefa educativa, amadurecimento, tomadas de consciência, paciência e dedicação ao delicado processo interno e externo que insurge. 

Dar o tapa na bunda encurta este trabalho essencial, e por outro lado, empobrece em muito o processo educativo.

Só pode educar bem quem já se educou, ou se reeducou.

Mas, como diz Içami Tiba, "Quem ama, educa"!  

- E tem que amar muito para educar!!!

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sábado, 6 de abril de 2013

PRECONCEITO é uma coisa, ABSURDOS INCONSEQUENTES do tipo oba-oba são outra coisa!

PRECONCEITO é uma coisa, ABSURDOS INCONSEQUENTES do tipo oba-oba são outra coisa!

Algumas coisas me deixam perplexa, nos dias de hoje!

Uma delas é assistir como, atualmente, as pessoas engolem com inocência e credulidade qualquer porcaria que lhes seja oferecida: de alimentos a ideias.

Parece que algumas pessoas perderam o senso crítico, que ficaram desnorteadas, mergulhadas em pura ilusão.

E, como diz o ditado: quanto maior a ilusão, maior o tombo.

O resultado disto?

Todos mergulhados no caldeirão da mesma loucura social do "viva o hoje sem pensar no amanhã", cometendo os mesmo desatinos, comportando-se como se não houvesse consequência para nada, como se suas atitudes não impactassem para o bem ou para o mal sobre si próprios e sobre as outras pessoas - de familiares ao planeta.

Querem ter opinião própria, serem singulares como indivíduos, mas, acabam sendo manipulados por ideologias de massa, exatamente como aqueles que os/as precederam.

Muda a ideologia, mas, a massa de manobra continua a mesma!!!

É como se inúmeros adultos da atualidade tivessem se transformado em crianças ingênuas - ou ainda, nem tivessem crescido, talvez embalados e convencidos pelas melodias que criam a fantasiosa geração "forever young". 
Esses pseudo-adultos\as, eternos Peter Pans e Sininhos, ou, como nos mostra a psicologia junguiana "puer aeternus e puella aeternus" parecem confirmar a teoria que uma das grandes dificuldades e desafios do desenvolvimento humano está em abandonar o paraiso da infância - como nos ensina Marie-Louise Von Franz.
Neles, observamos uma quase total ausência da noção de limites, bem como, das correspondentes consequências a eles, para o caso de os mesmos serem negligenciados. 
É como se eles tivessem resolvido - e aos bandos - brincar de tudo-pode! 
Assim:  
"- Agora, vamos brinçar de tudo-pode!!!  
   - Ah, é, e como é que se brinca disto? 
   - Fantasiamos que podemos fazer tudo o que nosso desejo sugerir ou imaginar e saimos por aí fazendo isto, não nos importando se estamos magoando alguém ou não, se estamos sendo éticos ou não, se estamos assombrando e gerando insegurança e tristeza em crianças indefesas diante dos nossos atos ou não.  Fazemos porque desejamos. Isto basta!
  - O que importa é fazermos tudo o que queremos, ou, que pensamos que queremos. É assim é que se brinca de tudo-pode!"   
Então, creio mesmo que nossa sociedade tenha sido tomada por uma epidemia de pseudo-inocência que não cabe a pessoas maduras e responsáveis, de quem dependem terceiros, muitas vezes, em tenra idade
Mas, como todos buscam a felicidade, segundo a tese aristotélica, só nos resta pensar que tanta inconsequência e infantilidade não seja feita por mal, mas, porque algo bloqueou o acesso desta pessoas à maturidade psicológica.
Neste contexto, costuma surgir a famosa "inversão hierárquica", e então, encontramos filhos\as cuidado de pais e mães infantis.  
Para a saúde familiar esta é uma situação devastadora, porque de quem se espera controle e proteção se recebe desatinos e desvarios.
Quando adultos se comportam como crianças, as verdadeiras crianças é que sofrem os resultados disto.
 Sim...parece que algumas pessoas perderam o bom senso e a capacidade de pensarem por si mesmas, sem a massificação mídia, da Globo, das absurdidades que são propagadas hoje em dia, como sendo coisas normais e sem consequências.

Deste modo, faz-se necessário esclarecer que ter preconceito é uma coisa, dar apoio a cretinices inconsequentes é outra coisa.

Sou contra os preconceitos, mas, ouvir e ver as pessoas lidarem com situações sérias sem a devida seriedade, no puro oba-oba papo-cabeça, é aterrorizante e preocupante.

Sou pela volta - urgente - da capacidade e do direito ao raciocínio individual não massificado e pela volta do BOM SENSO.

Valéria Giglio Ferreira

Psicóloga
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