Sim, somos todos\as feitos de energia masculina mais energia feminina,
espermatozoide mais óvulo.
Isso não se modifica. Vem como determinação da Mãe Natureza. Temos que aceitar essa realidade.
Na verdade, o que muda são as proporções de energia masculina e energia feminina dentro de cada um de nós; variação esta que se dá em função de fatores internos e externos, conscientes e inconscientes.
E as coisas não se resumem a espermatozoide e óvulo. Existe um contexto orgânico e funcional para esse encontro e tudo o que dele se espera em termos de preservação, continuação e evolução da espécie humana.
A Mãe Natureza não se abala, nem se preocupa com os litígios de suas crias; ela apenas segue em frente cumprindo sua missão. Como boa mãe ela, simplesmente, deixa a balbúrdia e faz o que tem que fazer. É assim que a natureza ensina: deixa seus filhotes agirem, acertarem ou errarem e, depois, mostra as consequências boas e ruins dos seus atos, separando comportamentos descartáveis de perenes. Fica aquilo que convém à vida.
A partir do que é dado pela biologia, é possível que cada energia - masculina ou feminina - busque, espontaneamente, suas afinidades para, assim, manifestar-se e afirmar-se no mundo social.
As características de gênero são, a meu ver, em parte manifestações naturais e em parte culturais.
Talvez a própria cultura seja uma manifestação da biologia do planeta.
Pensemos nisto: a cultura a partir da biologia e, não, separada da biologia.
Nem tudo é natural, nem tudo é cultural. Possivelmente, o que exista é uma eterna interação evolutiva entre natureza e cultura, cuja base sempre esteve e estará na preservação e na funcionalidade da vida.
Assim sendo, sabermos até onde vai a força da biologia e onde começa a força da cultura, jamais será algo fácil de definir, posto que elas imbricam-se num ciclo sem fim; não podem ser separadas, da mesma forma que o corpo físico não se separa do mental. A cultura vem da biologia e por ela é estimulada. A biologia vive sem a cultura, mas, a cultura não vive sem a biologia. A base, o assoalho da cultura é a biologia. Quer queiramos ou não a biologia é determinante de muitos comportamentos e é também a base sobre a qual se assenta a própria Psicologia. Não existe Psicologia sem
biologia.
Não é tentando acabar com os gêneros que se acaba com tendências preponderantes nos comportamentos masculinos e femininos, porque - a menos que se faça uma lavagem cerebral na população, igual ou pior do que fez o patriarcado - há tendências que são inatas e espontâneas, como, por exemplo, a mãe pegar o filhote e colocar no peito, nutrir, amamentar. Embora, existam algumas que fujam a esse padrão. Mas, falamos da maioria. Se quisermos acabar com os comportamentos de gênero entre os humanos questionando que sejam culturais, o que dizer desses mesmos comportamentos em outras espécies, como nos primatas etc.
Entre os humanos\as, ensinar a menina a ninar uma boneca é apenas uma forma treinar um comportamento que dela a natureza espera quando for amamentar. Só isso. Não há nisso nenhuma submissão. Ao contrário, pode ser motivo de orgulho feminino.
Ensinar o menino a lutar é apenas treiná-lo para a função de, pela força, proteger seu território, em caso de necessidade.
Na natureza, homens não amamentam e as mulheres não têm a força física necessária para enfrentar machos invasores, em caso de luta física.
Assim, há coisas que são específicas de machos e outras de fêmeas humanos\as, como há em qualquer espécie. E há coisas coisas que podem ser feitas por ambos os gêneros.
Acabar com os gêneros seria uma estupidez, porque não podemos dimensionar o quanto o próprio desenrolar da cultura tem a ver - ou não - com a base biológica de cada sexo e de sua interação.
Será que a perversidade cultural não está justamente em tentar acabar com a construção das identidades de gênero?
A evolução, a meu ver, está em, respeitando os gêneros binários rever a distribuição rígida e obsoleta de rótulos e de tarefas; principalmente aquelas baseadas na distribuição de papéis em função da economia de mercado machista e patriarcal.
Dizer que há muitos modelos familiares, sim, pode ser que haja ou não.
Precisaremos estudar a eficácia de cada um desses modelos, porque a natureza é econômica e vai selecionar o que mais se mostrar eficiente no que tange a relação custo - benefício para a preservação, conservação e evolução da vida.
As formações familiares estão em teste, entretanto, a procriação é binária. Naturalmente, é binária.
E os\as filhotes precisam igualmente do pai e da mãe que o conceberam, porque, quer queiramos ou não, vínculos de gênese são ligações inquebrantáveis.
Deste modo, alienação parental não é só xingar e falar mal do pai e da mãe para os filhos\as, mas, é também, negar a origem binária de todo ser humano, desonrando o espermatozoide e o óvulo que deram e dão origem a cada um.
Valéria Giglio Ferreira www.amar.psc.br
Isso não se modifica. Vem como determinação da Mãe Natureza. Temos que aceitar essa realidade.
Na verdade, o que muda são as proporções de energia masculina e energia feminina dentro de cada um de nós; variação esta que se dá em função de fatores internos e externos, conscientes e inconscientes.
E as coisas não se resumem a espermatozoide e óvulo. Existe um contexto orgânico e funcional para esse encontro e tudo o que dele se espera em termos de preservação, continuação e evolução da espécie humana.
A Mãe Natureza não se abala, nem se preocupa com os litígios de suas crias; ela apenas segue em frente cumprindo sua missão. Como boa mãe ela, simplesmente, deixa a balbúrdia e faz o que tem que fazer. É assim que a natureza ensina: deixa seus filhotes agirem, acertarem ou errarem e, depois, mostra as consequências boas e ruins dos seus atos, separando comportamentos descartáveis de perenes. Fica aquilo que convém à vida.
A partir do que é dado pela biologia, é possível que cada energia - masculina ou feminina - busque, espontaneamente, suas afinidades para, assim, manifestar-se e afirmar-se no mundo social.
As características de gênero são, a meu ver, em parte manifestações naturais e em parte culturais.
Talvez a própria cultura seja uma manifestação da biologia do planeta.
Pensemos nisto: a cultura a partir da biologia e, não, separada da biologia.
Nem tudo é natural, nem tudo é cultural. Possivelmente, o que exista é uma eterna interação evolutiva entre natureza e cultura, cuja base sempre esteve e estará na preservação e na funcionalidade da vida.
Assim sendo, sabermos até onde vai a força da biologia e onde começa a força da cultura, jamais será algo fácil de definir, posto que elas imbricam-se num ciclo sem fim; não podem ser separadas, da mesma forma que o corpo físico não se separa do mental. A cultura vem da biologia e por ela é estimulada. A biologia vive sem a cultura, mas, a cultura não vive sem a biologia. A base, o assoalho da cultura é a biologia. Quer queiramos ou não a biologia é determinante de muitos comportamentos e é também a base sobre a qual se assenta a própria Psicologia. Não existe Psicologia sem
biologia.
Não é tentando acabar com os gêneros que se acaba com tendências preponderantes nos comportamentos masculinos e femininos, porque - a menos que se faça uma lavagem cerebral na população, igual ou pior do que fez o patriarcado - há tendências que são inatas e espontâneas, como, por exemplo, a mãe pegar o filhote e colocar no peito, nutrir, amamentar. Embora, existam algumas que fujam a esse padrão. Mas, falamos da maioria. Se quisermos acabar com os comportamentos de gênero entre os humanos questionando que sejam culturais, o que dizer desses mesmos comportamentos em outras espécies, como nos primatas etc.
Entre os humanos\as, ensinar a menina a ninar uma boneca é apenas uma forma treinar um comportamento que dela a natureza espera quando for amamentar. Só isso. Não há nisso nenhuma submissão. Ao contrário, pode ser motivo de orgulho feminino.
Ensinar o menino a lutar é apenas treiná-lo para a função de, pela força, proteger seu território, em caso de necessidade.
Na natureza, homens não amamentam e as mulheres não têm a força física necessária para enfrentar machos invasores, em caso de luta física.
Assim, há coisas que são específicas de machos e outras de fêmeas humanos\as, como há em qualquer espécie. E há coisas coisas que podem ser feitas por ambos os gêneros.
Acabar com os gêneros seria uma estupidez, porque não podemos dimensionar o quanto o próprio desenrolar da cultura tem a ver - ou não - com a base biológica de cada sexo e de sua interação.
Será que a perversidade cultural não está justamente em tentar acabar com a construção das identidades de gênero?
A evolução, a meu ver, está em, respeitando os gêneros binários rever a distribuição rígida e obsoleta de rótulos e de tarefas; principalmente aquelas baseadas na distribuição de papéis em função da economia de mercado machista e patriarcal.
Dizer que há muitos modelos familiares, sim, pode ser que haja ou não.
Precisaremos estudar a eficácia de cada um desses modelos, porque a natureza é econômica e vai selecionar o que mais se mostrar eficiente no que tange a relação custo - benefício para a preservação, conservação e evolução da vida.
As formações familiares estão em teste, entretanto, a procriação é binária. Naturalmente, é binária.
E os\as filhotes precisam igualmente do pai e da mãe que o conceberam, porque, quer queiramos ou não, vínculos de gênese são ligações inquebrantáveis.
Deste modo, alienação parental não é só xingar e falar mal do pai e da mãe para os filhos\as, mas, é também, negar a origem binária de todo ser humano, desonrando o espermatozoide e o óvulo que deram e dão origem a cada um.
Valéria Giglio Ferreira www.amar.psc.br
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