Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...
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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A POSIÇÃO DAS\DOS AMANTES

 
 "A AMANTE  
é uma empregada do casamento, quando quer passar de empregada à 
PATROA, é demitida."

                                (Frank Pittman)

Nesse caso, não falamos de jurisprudência, mas, da dinâmica da infidelidade, a qual aponta que 90 e tantos por cento dos homens não querem ficar e, realmente, não ficam com as amantes. No limite, eles separam das amantes e voltam para as esposas. Porque, em nenhum momento, pretenderam, de fato, ficar com a amantes em detrimento da esposa, da estrutura conjugal e familiar, dividir o patrimônio etc. O objetivo, consciente ou não era "apenas" estabilizar um casamento instável. Então, quando a amante pressiona, a maioria estatística dos homens, sai fora. Ficando somente sob a condição de manter a triangulação.

"A FUNÇÃO SOCIAL dos\das AMANTES é estabilizar casamentos instáveis".
O que configura 
SOLUÇÃO DISFUNCIONAL.

Isso, porque, não resolve o problema conjugal inicial e ainda cria uma enormidade de outros problemas adicionais.

  Embora, saibamos que já tenha sido reconhecida a união estável durante o casamento para divisão do patrimônio, segundo a mais nova jurisprudência,  
começar uma história sobre os escombros de outra história
 e sem a devida "higienização" física, psicológica, patrimonial etc, costuma não funcionar. 

As coisas precisam de uma estrutura funcional para se manterem saudáveis. Ganhar na marra qualquer um\uma ganha, mas, a questão é a durabilidade questionável de estruturas conjugais e familiares que comecem de uma forma disfuncional. 

Diz o I Ching: 

" Reflita sobre o início de todas as coisas, porque, da forma como elas começam, elas terminam...".

Valéria Giglio Ferreira
Psicóloga e educadora - www.amar.psc.br
 

OBS. Este texto só pode ser reproduzido se mencionada a fonte: AMAR - Escola de Casal e Família, Valéria Giglio Ferreira, psicóloga e educadora. 








terça-feira, 14 de abril de 2015

MINHAS REFLEXÕES SOBRE O MOMENTO DE CASAR...


Tudo o que é vivo cumpre etapas de desenvolvimento e com a relação a dois também é assim, então, chega um momento em que a própria relação pede mais, pede para ir para uma nova etapa, fincar raízes, enfrentar novos desafios, crescer. 

Isto faz parte da ordem da natureza.

Então, é tão perigoso “formalizar a relação” precocemente – porque ainda não se conhecem o bastante – 
quanto não dar à relação o aumento de espaço que ela naturalmente pede.

Se o casal se recusa a este passo pode ocorrer de o relacionamento ir para o esgotamento, de onde surgirá a perda da vitalidade da relação por falta de espaço para crescer 
e também da aquisição de novos nutrientes.

Mas, a tomada de decisão de dar este passo tão importante deve vir sempre de um pedido interno e nunca de pressões externas.

Como o casal deve se prepara para esse momento a partir de seu próprio amadurecimento que resulta em uma espécie de “prontidão para casar”.

O amadurecimento de cada um será sempre fundamental para qualquer casamento que almeje ser harmonioso.

Diz-se que “casamento é para adultos”, porque somente na vida adulta o sujeito - pelo próprio autoconhecimento adquirido com os anos - estará instrumentalizado para enfrentar o dia a dia da vida conjugal nas suas dificuldades e potencialidades.

Quando os filhos\as crescem, pai e mãe passam de condutores a conselheiros e conselhos só são dados quando são pedidos.

Pai e mãe celebram o crescimento de seus filhos\as, mas, precisam estar muito atentos para aceitar que suas crias, ao se casarem, trocarão as alianças de coesão que tinham com suas “famílias de origem” pelas alianças um com o outro – e isto será fundamental para a constituição da relação conjugal.

Muitos casais que se separam se separam porque não conseguiram esta troca das alianças e continuam mais focados nas suas famílias de origem do que na família atual que decidiram formar.

É um processo de migrar de ninho e todos\as precisarão conscientemente lidar com isto.

O limite para a atuação de pai e mãe será o limite de não recusar e tentar impedir o processo migratório de seus filhotes para o novo ninho conjugal.

Precisam saber que embora continuem amando os profundamente, agora os nubentes precisarão focar em seu novo lar e isto implica em definirem algumas prioridades que, eventualmente, poderão se diferenciar das prioridades de seus pais.

Quanto à cerimônia de casamento, penso que tudo depende do “sentido que a celebração terá para o casal”: a ritualização do sagrado, um evento social, ambos, etc.

A lista de convidados está necessariamente atrelada a esse sentido, o qual define um critério de convidados e este critério define quem está dentro ou fora dele.

Penso que, contextualizar e esclarecer que tipo de o evento casal prepara, facilita com que as pessoas não convidadas não tomem isto no pessoal, mas, entendam que aquele evento tem essas características.

Então, nesse contexto, é muito importante ressaltar que a vida matrimonial, assim como qualquer outra área da vida, está sujeita a uma ordem maior...uma ordem espiritual que tudo rege...

Mas, no plano terreno, digo que amar é um potencial fundamental para a relação conjugal nos moldes como a buscamos hoje, mas, somente amar não basta, é preciso saber amar.

Amar de uma maneira madura, saudável, priorizando a relação, equilibrando razão e emoção, abrindo espaço para uma intimidade bem conduzida, abrindo espaço para a chegada dos filhos\as - quando o casal os deseja...e por várias atitudes, permitindo que a vida siga seu rumo...

Os cônjuges precisam saber que o seu casamento lhes dará o melhor dele, se e somente se, os cônjuges
 derem ao seu casamento o melhor de si...!

Valéria Giglio Ferreira – Psicóloga

Individual - de Casal - Familiar

CRP 06\39080-4


 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Relacionamento a dois e familiar - Terapia de Casal e Família - Entrevista com Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5



NAMORO, CASAMENTO E FAMÍLIA - Entrevista com Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga

TV Educadora
Entrevistador LuciEntrevista de Valéria Giglio Ferreira, psicóloga inano Dami

Esta entrevista possui 3 partes postadas em sequência.

Parte 1

MUDANÇA NOS MODELOS DE CONJUGALIDADE E FAMÍLIA: namoro, papel das mulheres/homens na dinâmica do casal, novelas, príncipes e princesas, crise nas relações amorosas atuais.



Parte 2

O PAPEL DAS MULHERES E DOS HOMENS NAS RELAÇÕES A DOIS: "...NA DANÇA DO CASAL A MULHER INDUZ E O HOMEM CONDUZ..." periguetes: o medo da entrega, vaidade, sexualidade, intimidade.



Parte 3

FIDELIDADE E INFIDELIDADE masculina e feminina, machismo, sexualidade feminina. Resolver os conflitos dentro da relação.




quarta-feira, 4 de abril de 2012

FIDELIDADE X INFIDELIDADE - Parte 2


Parte 2

Valéria Giglio Ferreira - www.amar.psc.br

Então, dizíamos que a infidelidade é uma forma de tentar manter uma relação a dois disfuncional apoiando-a sobre uma terceira pessoa e "triangulando" com ela. 

É algo como colocar um calço numa mesa bamba, resgatando-lhe a estabilidade perdida ou não consolidada.

Porém, o problema de dar este tipo de "encaminhamento" para as dilemáticas matrimoniais é que, em geral, ele não resolve o problema conjugal subjacente e ainda cria outros adicionais.

Numa reflexão clássica, a função social das/dos amantes é a de "estabilizar casamentos instáveis".

Explicando: todo casal tem conflitos porque por mais que tenham afinidades são duas pessoas diferentes e eventualmente discordam em algo de maior ou menor relevância. Estas diferenças precisariam ser confrontadas e negociadas dentro da parceria em um acordo justo.

Mas, este processo de confronto das diferenças considerando a perspectiva de uma negociação justa implica em mudanças que nem sempre um ou ambos os cônjuges estão prontos ou dispostos a fazer.

Então, marido e mulher vão "varrendo os conflitos para baixo do tapete" até que chega um momento em que o tapete conjugal está tão empoeirado que nenhum dos dois o suporta mais.

Neste ponto o nível de tensão no relacionamento fica tão alto que um atrito mais sério ou disruptivo se torna iminente.

Uma maneira de tentar abaixar o nível de tensão na relação a dois sem modificá-la, sem negociá-la e sem rompê-la é jogar esta tensão numa terceira pessoa: a/o amante, que passa a ser usado/a como depositária/o do "lixo conjugal", ou seja, daquilo que o casal não consegue metabolizar a dois.

E esta costuma ser uma posição ilusória e cruel: o/a amante ilude-se com a fantasia de ter o/a parceiro/a do outro repetindo aí a fantasia infantil edipiana de casar-se com o pai ou com a mãe, ou seja, de tomar para si alguém já comprometido/a.

Muito deste recurso de ter amantes remonta ao modelo de conjugalidade da família patriarcal onde os homens eram ensinados que sua virilidade estava em jamais rejeitar sexo fosse com quem fosse e as mulheres eram ensinadas que a sua sexualidade só seria santa se fosse para fins procriativos.

Um tremendo desencontro: eles tinham que ter sexo sempre e elas não podiam ter nunca.

No bojo deste conceito de sexo como algo pecaminoso as esposas acabavam "fazendo vista grossa" para a "terceirização do serviço".

No limite extremo desta leitura podemos dizer que o fato de os homens patriarcais terem amantes e de traírem suas esposas fez quase que parte do modelo patriarcal de casamento e família, e que, de um modo ou de outro, cada um dos três "participantes" dava o seu encaixe para esta estrutura triangular.

A divisão do psiquismo feminino no patriarcado determinava que as mulheres escolhessem entre duas opções: serem as santas mães de família - e aí abriam mão do prazer - ou, serem prostitutas/amantes onde então abririam mão da honra. Os homens ficavam com duas delas: para esposas, as santas mães de família e para sexo, lazer e prazer as amantes e prostituas.

Desta ótica, observamos com clareza que a maioria dos homens que faziam uso deste expediente, o fazia sem a menor intenção de separar-se de sua esposa oficial.

O terapeuta Frank Pittman, numa frase de impacto diz: "...a amante é uma empregada do casamento, quando ela quer passar de empregada à patroa é demitida!...".

Reiteramos que num caso de triangulação amorosa, cada um faz o seu papel: o/a cônjuge infiel o faz ao buscar uma solução para a problemática conjugal fora do casamento; a/o amante, ao entrar em uma relação já constituída - em geral buscando uma resolução edipiana tardia; e o/a cônjuge traído, ao permitir/aceitar a invasão em seu território. E cada qual com claros motivos inconscientes para tal atitude.

Então, numa história de infidelidade todos perdem algo valioso: o/a infiel perde seu senso de integridade, o/a traído perde seu território e o/a amante perde seu tempo numa relação sem expectativas reais.

Mas, quem mais perde?

São os filhos/as que, impotentes e enredados nos desatinos de pai e mãe, ficam a mercê da perpetuação do sofrimento familiar.

* Veja também: "Fidelidade X Infidelidade - Parte 1"

Psicoterapia Individual - Casal - Familiar
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Todos os Direitos Reservados*.
Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR

* Veja também: "Fidelidade X Infidelidade - Parte 1"

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