Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Ideologia de Gênero: o buraco é mais embaixo.


Muitos aspectos da construção da identidade de gênero masculino e feminino são, realmente, culturais e questionáveis, mas, outros tantos são produções diretas das funções masculinas e femininas construídas pela própria natureza, com vistas ao melhor funcionamento e preservação da espécie humana e de outras.
Comportamentos esses edificados através de respostas instintivas e, fielmente, atreladas às funções orgânicas de cada unidade corporal física e psicológica ao longo de milênios e milênios.

Inúmeros de nossos comportamentos de gênero não são construções culturais, mas,  estão, intimamente atrelados às funções biológicas de cada ser e sua participação na ordem da vida planetária.

Isso não se muda: a natureza é soberana e alheia às polêmicas e ondas culturais de nossa espécie. O que não funcionar vai passar. A Natureza seleciona aquilo que serve ou não serve para propósitos que vão além das fantasias das pessoas, quaisquer que sejam as épocas.

Nós pertencemos à biologia do planeta e a isso somos submissos, quer delirantes onipotentes queiram ou não. A infantilidade da ideologia de gênero está em acreditar que tudo  podemos. Um pouquinho de estudo de seleção natural ajuda a desmanchar facilmente essa ilusão.

A meu ver, a teoria de J. Butler está, parcialmente, errada e parcialmente certa.

Errada quanto à perspectiva excessiva em que coloca o peso cultural na construção das identidades sexuais e de gênero, mas, certa quando aponta que nem tudo pertence ao reino do masculino ou ao reino do feminino, exclusivamente. 

Por exemplo: a divisão social do trabalho é algo que pode e deve ser revisto no quesito "mulheres fazem isso, homens fazem aquilo e devem aprender esse padrão desde a mais tenra infância" produzindo esse rígido modelo.
O furo da teoria está no fato que J. Butler passa do ponto ótimo ao generalizar e propor que não deveria haver gêneros definidos. Essa definição quem deu foi a natureza, o humano apenas recebe isso ao nascer e se submete a uma ordem cósmica e planetária na qual, por algum motivo foi inserido. O que a História do ser humano tem feito é identificar tendências e comportamentos instintivos de machos e fêmeas, reafirmá-los e reproduzi-los através de gerações e gerações.

Essa generalização de J. Butler pode, possivelmente, estar estruturada em recalques e ressentimentos pessoais da autora, somados às conveniências das grandes corporações para as quais a indiscriminação de gênero poderia aumentar significativamente o número de consumidores, já o consumo de seus produtos podem, a partir da desconstrução das identidades sexuais, dobrar: todos podem comprar tudo!

Fora o fato que quanto mais gente perdida maior o número de engolidores de ilusões.

E, repito: essa é também mais uma assombrosa estratégia da selvageria pró-consumo: abolindo os gêneros, multiplicar-se-ia o número de consumidores, já que, sem gêneros, todos passariam a "poder" comprar tudo. E as massas de manobra caem nessa conversa fiada, ideologia barata e incoerente...E ainda acham que isso é respeito à vida...Ideologia de gênero é, na verdade, um atentado à vida. Deus nos defenda...

Um outro erro da teoria (além da negação patológica da realidade pela negação da organização prévia dada pela da natureza que compôs dois sexos) é quanto à forma de resolver a questão a os conflitos internos e externos de gênero naquilo que a cultura realmente precisa rever quanto à distribuição de rótulos: isso é só para homens, isso é só para mulheres. 

E há muito o que ser revisto, mas, há coisas que são imutáveis. A essência não se muda. Não está ao alcance humano mexer na ordem biológica, planetária e cósmica. 

Querer mexer na essência da organização da vida e da preservação da espécie não passa de delírio de grandeza, de perda do pé da realidade, de loucura.

Não é abrindo mão de todo um repertório de comportamentos funcionais testados ao longo da história da h
O caminho do meio é sempre o  melhor e isto se faz, nesse caso, triando aquilo que pertence a cada sexo exclusivamente e agregando novos comportamentos naquilo que pode funcionar e ser desempenhado por ambos.

Uma mulher não é apenas mulher porque tem vagina e seios, mas, tem hormônios femininos que caracterizam sua forma de pensar, sentir e agir. O mesmo ocorrendo com os homens; eles não são homens apenas porque têm pênis, mas, por todo um conjunto fisiológico e psicológico que os faz pensarem, sentirem e agirem como homens, cumprindo um ritual que não nos pertence, mas, sim a natureza que nos fez, que pertence ao Criador da vida.

A natureza vai confirmar ou descartar, segundo a seleção natural, o que preserva a existência e o que a destruiria, conservando ou descartando num ciclo sem fim. Precisamos renunciar à fantasia de onipotência. Somos seres limitados e potencializados ao mesmo tempo. Limites limitam e potencializam.

A vida é regida pelo princípio da economia: fazer mais com menor custo de energia vital. O que não for econômico para a espécie, mais cedo ou mais tarde, acaba sendo descartado. É assim que corre o processo evolutivo. Precisamos aceitar isso. Não somos os donos da vida. Ela é um presente que aceitamos ou não. 

A ideologia de gênero, por sua proposta de negação da realidade implica em um recusa à vida como ela foi presenteada a cada um, enquanto oportunidade única, a partir daquela configuração corporal que nos foi oferecida. Sem essa renúncia e essa humildade nada frutificará.

O que precisamos para evoluir é colocar em ordem as coisas e não incitar a desordem. 

Creio que a ideologia de gêneros, de manipulação de massas, de desconstrução das identidades de sexuais, mais do que um avanço é a propositura da loucura globalizada.

Porque ela não propõe respeitar diferenças, mas, eliminar diferenças e isso seria o caos, a confusão.
Falta à ideologia de gênero (e quiçá à J. Butler, já que "a fruta não cai longe da árvore”), fundamentação, inteligência, profundidade e amplitude de raciocínio.

Trata-se, a meu ver, de uma teoria rasa e tosca, apropriada a um mundo sofrido e carente de direção. Carência esta, a qual a autora e as grandes organizações capitalistas de consumo se aproveitam para buscar seguidores, manipulando e desnorteando a população mundial.

Sob minha ótica, falta à autora  conhecimento histórico e o exercício de neutralidade científica minimamente necessários à construção de qualquer conhecimento científico válido. 

Da ausência dessa busca de neutralidade científica decorre o flagrante seu viés de leitura  da realidade - nitidamente percebidos na ideologia de gênero - e, possivelmente, embasados em conteúdos e recalques inconscientes - ou não - da autora. 


Valéria Giglio Ferreira
Psicóloga e Educadora
www.amar.psc.br


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Valéria Giglio Ferreira
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