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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES



Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga - www.amar.psc.br

As ferramentas para evitá-lo são: pai e mãe estarem atentos e orientarem preventivamente as crianças.

No caso do abuso já ter ocorrido é útil a procura ajuda médica e psicológica.

Há várias formas de abuso de crianças: abuso físico e abuso psicológico.

Ambas com bastante impacto sobre o desenvolvimento psicosexual.

Quanto a falar com as crianças , opto por de ser clara com relação às orientações, adequando, claro a linguagem para a idade de cada criança.

Por exemplo:

" Mamãe não quer que você troque de roupa na frente de estranhos, as pessoas precisam ter privacidade neste momento". E vai explicando o que seja privacidade e outras palavras difíceis ou novas para ela.

"Não é para nenhum adulto colocar a mão aqui ou ali em você". E usa a palavra com a qual você se refere à vagina e seios. "Ninguém vai fazer isto, mas, se alguém quiser fazer você sai correndo, grita, chama a mamãe, a vovó, etc.". E assim por diante, sendo claro/a sobre qual é a regra para as relações e como a criança pode se defender.

Dê à criança uma alternativa de defesa previamente orientada, porque o que ocorre é que muitas delas ficam sem reação diante da investida do abusador/a - e lembrem-se de que não apenas os homens, mas, também as mulheres podem abusar de menores - por não saberem o que fazer na hora da investida e por não terem sido orientadas/os, portanto, por não saberem como reagir ao assédio ou ao próprio abuso.

O importante é a criança saber qual é a regra que rege as relações humanas, saber que adultos não podem manipular ou acariciar órgão sexuais ou zonas erógenas de crianças e adolescentes, nem mesmo por brincadeira, ainda que sejam parentes ou pessoas queridas.

Vale lembrar que existe o que chamamos de "abuso por ignorância", que é aquela situação pavorosa de um homem adulto mexer no pipi do menino e achar que isto é engraçado. Isto não é engraçado, isto é abuso sexual porque a criança não pediu para ser tocada em seu órgão genital.

Beijar a boca da criança - o famoso selinho - também é questionável quando isto é feito no interesse do adulto e não no interesse/benefício da criança.

QUE FIQUE CLARO DE UMA VEZ POR TODAS: 


Adultos/as não podem acariciar as crianças e adolescentes em qualquer lugar ou de qualquer jeito: não são permitidas carícias - sob quaisquer que sejam as alegações - em órgãos genitais ou zonas erógenas, sob pena de caracterizar abuso sexual de menor.

O que acontece é que quando a criança é assediada, ela fica em dúvida: por um lado desconfia, intui que aquilo seja errado e conclui qua a culpa seja dela própria, mas, por outro lado pensa que se o adulto está fazendo aquilo é porque talvez esteja certo. Começa a angústia do abuso e o conflito psicológico.

Mais do que instruir as crianças e adolescentes, pai e mãe não podem ter medo de desconfiar seja lá de quem for.

E de SEMPRE tomar providências no sentido de bloquear a ação de pessoas suspeitas. Na dúvida, proteja cria, este é o seu papel.

Mas, como? Usando a intuição e observando o comportamento de pessoas que têm contato com a criança mesmo que sejam parentes queridos/as, amigos/as ou pessoas aparentemente confiáveis - o abusador/a geralmente é da convivência da família; verbalizando, denunciando.

E ainda, não expondo a criança a situações potencialmente de risco para ocorrer o abuso:

1) não deixá-la com estranhos (mesmo na casa amiguinhos/as, enquanto ele/ela não tiver idade suficiente para se defender longe do pai e da mãe).

2) evitar situações de intimidade tipo: banhos, idas ao banheiro, brincadeiras nos quartos com crianças maiores, dormir na mesma cama com adultos que não sejam de extrema confiança, principalmente adultos carentes de afeto ou sexo, etc.). Desconfiar primeiro e confiar depois, se for o caso.

Lembrando ainda que já existem relatos de que em situações de recasamento, têm havido alguns casos de abuso dos filhos menores de um pelos filhos mais velhos do outro. Claro não é uma regra, mas, nem tudo é cor-de-rosa nas novas configurações conjugais e familiares e pai e mãe precisam estar atentos, até porque o abuso também pode se dar entre irmãos de diferentes idades ou quando crianças de diferentes idades "brincam juntas".

O mundo está se tornando perigoso para crianças e adolescentes por conta de que para não serem taxadas de preconceituosas, as pessoas estão sendo negligentes para com diversas situações de perigo incluindo abuso sexual de crianças, indução ao uso de drogas, etc.

Preconceito é uma coisa, não ver o perigo é outra coisa.

Sabemos de casos em que a criança vai dormir na casa de parentes ou amiguinhos e fica exposta a assistir filmes pornográficos, ver revistas pornográficas, assistir a cenas de bebedeira ou uso de drogas por parte dos moradores ou visitantes da casa, entre outros acontecimentos indesejáveis para a saúde física e mental de menores.


Também é preciso estar atento quanto aos grupos de adolescentes nas escolas, acampamentos, viagens em grupo ou outros ambientes onde, por não estarem com seus pais, fica aumentado o risco das/dos adolescentes serem pressionados a atos abusivos por parte de outros adolescentes, como numa situação recente em que relatou-se que para participar de um grupo de "amigas", a adolescente teria que beijar a boca das outras meninas.

Só por Deus...

"Que mundo é este?" foi o que - estarrecida - me perguntei.

Então, vale estar de olhos e ouvidos ligados também em situações suspeitas entre os/as próprios/as púberes.

A questão se resume assim: pai e mãe estejam atentos porque a porta da perdição está escancarada, a falta de regras sociais expõe a todos e principalmente às crianças e adolescentes.

Pais e mães não podem ter medo de dizer NÃO quando não se sentirem seguros com a situação. Não tenham medo de parecem caretas ou chatos: É OBRIGAÇÃO DE PAI E MÃE PROTEGEREM SUAS CRIAS.

Entretanto, só Deus em sua onipotência e onipresença, tudo vê e tudo pode e é com a graça divina que contamos para a proteção de nossas crias.

Mas, precisamos fazer a nossa parte como pais e mães.

 
 

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Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.

Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA




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Valéria Giglio Ferreira
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