Há momentos em que nossa saudade é de nós mesmos/as antes das pressões do dia a dia, da luta pela sobrevivência...
As situações evolutivas nos tensionam e, frequentemente, pode acontecer de chegarmos a abandonar nosso Eu verdadeiro, nossa essência, aquilo que faz de cada um de nós seres únicos no universo.
Mas, essa pessoa que éramos - e que ainda somos - precisa ser reencontrada...
Ela vem da nossa criança interior que antecede as pressões da vida.
Ela precisa ser resgatada, retomada...e isso pode ser vital para nossa sobrevivência espiritual, física e psíquica...
Às vezes, renunciamos a vivenciar esses aspectos do nosso Eu em prol de algo mais forte para nossa sobrevivência, que se impôs naquele momento.
Mas, felizmente, chega o dia da saudade do próprio Eu, daquele Eu inteiro que ficou guardado na nossa memória acompanhado da nostalgia de um tempo bom em que vivíamos em paz...
Saudades de nós mesmos, especialmente, naqueles aspectos que gostávamos de ser daquele jeito, aspectos criativos que nos davam energia vital e entusiasmo diante da vida e de seus desafios.
Esse aspectos do Eu, em algum momento, precisam ser reintegrados a nossa personalidade , porque, fazem parte da nossa constituição fundamental.
E chega um tempo em que não mais podemos seguir sem eles: é o tempo do resgate do si-mesmo\a, daquele eu anterior às pressões e aos traumas - que para mais ou para menos, todos\as nós temos.
Nesse ponto, adiar esse "encontro marcado” com a gente mesmo poderá levar ao risco da depressão ou da somatização.
Quando se trata da nossa identidade, aquilo que suprimimos em momento, certamente, nos fará falta em outro e pedirá essa retomada. E, então, sobreviver dependerá disso: de integrar todas as partes do Eu.
Cada um de nós precisa, realmente, ser fiel à sua natureza.
Valéria Giglio Ferreira
www.amar.psc.br
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