Penso
que punições e recompensas são aspectos da modelagem de
comportamento a que todos nós estamos sujeitos – isto faz parte do
funcionamento da própria natureza e da vida e disto não se disto
não se pode fugir.
A
questão é qual a “modelagem de comportamento” cada teoria de
aprendizagem está priorizando. Penso que as abordagens são ruins
quando desconsideram o equilíbrio no eixo:
conteúdo –
criatividade.
A
boa escola , a meu ver, é aquela que preserva o equilíbrio entre
conteúdo e espaço para a criatividade e o novo sobre este conteúdo
e até sobre outros conteúdos que precisam ser descobertos.
A
formação humana não é apenas dada por teorias, mas, é ensina
pela relação humana que se estabelece entre a instituição, os
professores e os alunos.
De
nada adianta uma teoria humanista e uma prática desumana.
Palavras
bonitas o vento leva.
A
grande dificuldade está em se relacionar e ensinar a se relacionar
de forma humana.
E para isto os professores precisam ser pessoas
maduras e trabalhadas em seu mundo interior, especialmente no que diz
respeito à sua criança interior
– que é o que vai atuar, ou
não –
de forma sombria ou iluminada na relação professor –
aluno.
Professores
mal trabalhados
– às vezes sem terem muita consciência ditado – tendem a usar a hierarquia para projetar seus aspectos sombrios neste ou naquele aluno\a.
– às vezes sem terem muita consciência ditado – tendem a usar a hierarquia para projetar seus aspectos sombrios neste ou naquele aluno\a.
Ou seja,
PARA EDUCAR, PRIMEIRO, TEMOS QUE NOS
REEDUCAR.
Pai
e mãe são sempre a base, o solo e as raízes a partir das quais a
semente - o ser humano – irá se desenvolver e se tornar uma árvore
de bons frutos.
E a escola?
A escola é o adubo!!!
Talvez
uma excelente parceria seja a da: boa raízes, boa terra, boa semente
e bom adubo!
Tudo
isto fortalecendo a planta para que cresça, dê lindas flores e bons
frutos! Se reeducarem. Reencontrarem seu próprio equilíbrio.
Grande
parte dos pais e mães de hoje, em virtude da mudança dos modelos de
conjugalidade e família e também da revolução de costumes e
valores está perdida e sem parâmetros, principalmente sobre onde
colocar os limites.
Não
sabendo onde colocar limites para si próprios não sabem colocá-los
para seus filhos\as.
O
que mais me preocupa na geração atual é que ao que tudo indica
sabem se relacionar melhor com os aparelhos eletrônicos do que com
os outros seres humanos.
Isto pode significar que esteja sendo
formada uma geração com precárias habilidades interpessoais.
Isto
daria impessoalidade aos indivíduos, deixando um vácuo no afeto –
o que abre o caminho para todo tipo de vício: quando falta o
contorno, o colo, o abraço, os vícios se aproximam para preencher
esta falta.
A escola ideal, a meu ver é a escola desequilibrada entre conteúdo e criatividade.
A escola ideal, a meu ver é a escola desequilibrada entre conteúdo e criatividade.
Mediando esta relação
a humanidade presente na figura do mestre: aquele que ensina o que
sabe, mas, deixa espaço para a sabedoria do aluno desabrochar como
parte do processo de aprendizagem.
É parte da adolescência questionar o “status quo”, o que está estabelecido.
É parte da adolescência questionar o “status quo”, o que está estabelecido.
Todas as
gerações de adolescentes fazem isto.
Agora,
a diferença a meu ver é que
- como a “porta da perdição”
está escancarada -
esta é uma geração extremamente carente de
afeto e orientação e os seus protestos não estão vindo somente na
forma de rolezinhos, mas, na forma de outros comportamentos
autodestrutivos praticados por muitos jovens da atualidade sem que
seus pais se deem conta do quanto eles estão carentes de atenção e
amor.
Pai
e mãe precisam superarem a “grave crise de fragilização dos
papéis parentais” assumir que educar seus filhos\as é sua
responsabilidade.
A escola é apenas o adubo.
Se
for um bom adubo, tanto melhor.
Valéria
Giglio Ferreira
Psicóloga individual – Casal e Familiar
AMAR –
Escola de Casa e Família – www.amar.psc.br
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Valéria Giglio Ferreira
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