Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

DESAPEGUE-SE DO CIGARRO, SUBSTITUA-O POR ALGO SAUDÁDAVEL, POR AQUILO QUE VOCÊ REALMENTE PRECISA...


 Valéria Giglio Ferreira - Psicóloga 

 Muitas vezes, o hábito (vício) de fumar está cumprindo uma função na vida da pessoa; esta função costuma estar ligada às propriedades ansiolíticas (de diminuir a ansiedade, porém, com alta toxidade) do cigarro. É necessário entender em que aspecto da vida da pessoa o cigarro está preenchendo algo, possivelmente, um importante vazio. 

 Existe SEMPRE um motivo interno para a existência e manutenção dos vícios, que é a função que eles tem na vida da pessoa. 

 Ex. O cigarro pode estar funcionando como companhia, como calmante, como colo, como lazer/prazer autorizados internamente, como aconhego materno/paterno, como amigo, como paz artificial, como parceiro/a, etc. 

 É preciso se analisar, se perceber e tomar consciência procurando se reprogramar e preencher esse espaço vazio com aquilo que é devido, então, substituindo o tabaco por algo funcional. É preciso quebrar o ciclo inconsciente trazendo para a consciência a associação "sensação de vazio/ansiedade - cigarro", que o psiquismo e o físico fizeram dentro do sujeito. Quando surgir a vontade de fumar, a pessoa precisa parar e se perguntar: -

 O que estou precisando, de um cigarro ou de um abraço apertado? O que estou precisando, de um cigarro ou de uma boa companhia? O que estou precisando, de um cigarro ou de ter mais lazer e prazer, me divertir e usufruir a vida com alegria? O que estou precisando, de um cigarro ou de colo? O que estou precisando, de um cigarro ou de contorno materno/paterno? O que estou precisando, de um cigarro ou de uma relação íntima e satisfátoria, internamente permitida? O que estou precisando, de um cigarro ou de alguém que me ouça empaticamente? O que estou precisando, de um cigarro ou de me livrar de renitentes sentimentos de culpa desnecessários? O que estou precisando, de um cigarro ou de me dar o direito de ser feliz?... 

 Isso vale para TODOS OS VÍCIOS (compulsão alimentar, bingo, bebidas alcoólicas, drogas, sexo compusivo, consumismo compulsivo, etc): eles SEMPRE estão cumprindo uma função, em geral, ligada à questões que são fontes de ansiedade para aquela pessoa. 

 Deste modo, percebemos que os vícios, frequentemente, ocupam de modo disfuncional algum vazio no mundo do indivíduo, o qual precisa ser identificado e preenchido de forma saudável e funcional. Sendo assim, se o cigarro perder a sua função na vida da pessoa, talvez então, ficará mais fácil se desapegar dele.

Então, eu  diria que em todos aqueles que apresentam algum tipo de vício: drogas, álcool, jogos, etc., às vezes o que faltou foi\é a mãe, às vezes é o pai, mas, sempre o que faltou e ainda falta é o "contorno", a sensação de proteção, de ter alguém humano com quem contar; e é nesse lugar do elemento humano ausente do passado e do presente, que a comida, as drogas, os jogos, o consumismo, etc. entram para "dar contorno".

 Ex. ilusoriamente comidas dão contorno porque não abandonam, não criticam, não recusam, e principalmente, estão sempre disponíveis...

Mas, como não preenchem realmente o lugar que somente um humano preencheria - na infância como pai e mãe e na vida adulta através do autopreenchimento seguido de uma relação satisfatória com outro adulto -, logo que o efeito de dar contorno passe, retornam as angústias e ressurge a necessidade de mais comida, mais drogas, mas bingo, etc. Aí forma-se o vício, que é um circuito auto-alimentador. 

Quando alguém está viciado, é preciso fazer a pergunta: Estou precisando disso ou o que preciso realmente é de um abraço profundo e sincero?!

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Grata.

Valéria Giglio Ferreira
www.amar.psc.br