Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

quarta-feira, 30 de março de 2011

"Quem tem tesouros, não os exibe" - Reflexões sobre a inveja


Primeiramente, quero dizer que a inveja é um sentimento humano. 

Um sentimento negativo, nada nobre, mas, humano.

Chega de querermos achar que só as pessoas más tem inveja. 

Uma vez que aceitemos a inveja como um sentimento, digamos, "natural", qualquer um de nós,  bom ou mal, em algum grau é passível de sentir ou ser objeto de inveja.

É preciso aceitar e desmistificar esse fenômeno interpessoal.

Precisamos reconhecer a inveja como uma ocorrência  própria das relações humanas - quaisquer que sejam elas -  aprendendo a lidar com a mesma. 

Quanto mais negada, mais a ela atua destrutivamente.
  
Na dinâmica da inveja,  observamos que as pessoas ditas "invejosas" querem algo que até poderiam ter,  se se empenhassem nisto.

Porém, o elemento complicador está no fato de que elas querem obter determinados resultados sem fazer o esforço devido. 

Sem entenderem, por exemplo, que em inúmeros desafios "para ter sucesso tem que ser metódico/a", renuciando a outras escolhas e mantendo o foco.  

Muitas pessoas desejam colher grandes frutos, sem antes: fortalecerem sua fé, buscarem uma luz para guiar o seu caminho, acordarem cedo, limparem o terreno do plantio, ararem a terra, selecionarem as sementes, renunciarem a aquilo que desvia o foco e o propósito de seus objetivos, serem metódicos/as ao cuidar da plantação, colocarem os adubos necessários, aguarem regularmente a terra, se submeterem às podas necessárias e terem a paciência de não arrancar os brotos novos, aguardando que eles cresçam no seu devido tempo até que chegue o momento da colheita. 

Acreditando que a natureza sempre faz a parte dela, desde que não a atrapalhemos com nosso ego cheio de vontades e impulsos contrários.

Mas, muita gente insiste em querer colher o que não plantou e ainda se dá o direito de invejar o alheio.

Por vezes, essas pessoas querem pular etapas do caminho do sucesso "facilitando-o". 

Não percebem que pular etapas - seja na área que for - poderá ter um efeito adverso sobre a vitória que buscam, deixando ainda para trás, resíduos de sofrimento e contas atrasadas com a vida. 

Alice Miller diz que: "...no fundo, o saudável é invejado...".*

Creio que o saudável seja invejado porque cumpriu o processo que leva ao amadurecimento natural dos frutos. 

E, então, sabe-se que são frutos saudáveis e que fazem bem a quem deles usufrui.

Mas...a inveja não se dá sobre o processo, ela se dá tão somente sobre o que dele floresce e frutifica.

Ninguém sente inveja das dificuldades que a pessoa passou, dos tombos que levou e nem, principalmente, de como se levantou perseverante na direção do seus propósitos,  muitas vezes, com o joelho ralado e a alma ferida. 

Disso ninguém tem inveja.

A inveja incide somente sobre o momento da colheita. 

Desta forma, vê-se que a inveja está por aí e não manda aviso quando quer se manifestar. 

Portanto, quanto mais conscientes estivermos de que a qualquer momento podemos sentir ou sermos objeto de inveja, melhor preparados estaremos para lidar com este fenômeno interpessoal e menores tendem a ser os seus efeitos nocivos: para nós e/ou para os outros.

Trabalhar com a inveja implica numa consciência clara a respeito das mazelas humanas: das maldades, das  rivalidades, da preguiça, do conformismo, da falta de iniciativa, da cobiça, das tentações.
 
É preciso perceber o mal para combatê-lo.

Uma boa maneira de trabalharmos com a nossa própria inveja é aceitá-la e transformá-la em admiração pela caminhada do outro. É algo como transformar  energia destrutiva em energia construtiva, evolutiva. 

Entretanto, trabalharmos com a inveja do outro/a requer mais...muito mais. 

Primeiramente, precisamos fortalecer a nossa Fé. 

Depois, sermos insistentes no Bem, e então, construirmos boas "defesas sociais", edificando aquilo que chamo de "boa imunidade espiritual, psicológica, física e social". 

Desse modo, se pudermos entender que a inveja é parte das relações humanas e que pode estar em qualquer um e em qualquer lugar, então, precisaremos estar atentos para não nos oferecermos como alvo fácil  para a sua maléfica descarga.

Não temos como controlar a inveja dos outros - até porque, nem sempre ela é voluntária ou consciente -  mas, podemos nos proteger adequadamente contra ela. 

Uma dica prática para esta proteção em nosso dia-a-dia é sermos discretos e reservados/as para com aquilo que é importante para nós, no estilo: "Quem tem tesouros, não os exibe!".



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Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR     

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Valéria Giglio Ferreira
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