Uma
das características de "SER ADULTO" é a integração dos opostos e a
aceitação das coisas por inteiro, na sua totalidade. O respeito a si
mesmo\a e ao outro.
Sim... E nisto, ainda, estamos caminhando...
Uma das propostas do terceiro milênio está ligada à mudança na forma de nos comunicarmos, trocando a comunicação violenta, ofensiva a qual a nossa sociedade está habituada pela comunicação não violenta, assertiva.
Integrar
opostos implica no respeito à verdade do outro, embora, não
necessariamente, acompanhado de adesão ou aceitação desta verdade como
procedente.
Relações
maduras também implicam em renunciar à tentação e até à presunção de
definir o outro no lugar dele próprio, em nos darmos o direito de termos
nossa opinião a despeito dele\a de forma clara, mas, sem magoar,
desnecessariamente, o ego do alheio.
Tudo isto solicita de nós que sejamos assertivos ao nos comunicarmos e ao nos relacionarmos.
Acredita-se
que uma das grandes mudanças esperadas e desejadas para o terceiro
milênio deva ocorrer na área da comunicação interpessoal.
A
forma vigente de nos comunicarmos é considerada altamente agressiva e
violenta e isto funciona como a mordida cortante que encerrará qualquer
bom diálogo.
A
agressividade da atual forma de comunicação está no fato de as críticas
e ataques se dirigirem ao ego das pessoas e não aos acontecimentos.
Ao terem seu ego atacado, as pessoas tendem a reagir imediatamente, fechando-se ao diálogo ou partindo, ainda, para o
contra-ataque.
contra-ataque.
Nesta
altura da comunicação o diálogo já se foi e a briga de ofensas, cheia
de palavras mal colocadas e mal ditas, sequelas e ressentimentos teve
início e dentro de minutos estará instalado o ringue repleto de frases
que o tempo poderá ter dificuldade em apagar.
Marcas e mágoas que, muitas vezes, ficam para sempre no coração das relações...
Outras vezes, entretanto, será possível reconstruir o significado do mal colocado dando a ele uma melhor conotação.
Marcas e mágoas que, muitas vezes, ficam para sempre no coração das relações...
Outras vezes, entretanto, será possível reconstruir o significado do mal colocado dando a ele uma melhor conotação.
Os
ataques aos egos das pessoas fazem com que elas reajam e se defendam
por muitos motivos, mas, especialmente, pelo motivo óbvio da
sobrevivência psíquica de suas respectivas imagens para consigo mesmas e
para com os outros.
Diversamente, quando fatos são atacados as pessoas reagem de modo, surpreendentemente, diferente.
A diferença é que nesta segunda situação, elas conseguem perceber o ocorrido como algo externo a si próprias, portanto, com mais impessoalidade e com o distanciamento necessário para continuar escutando o que diz seu interlocutor.
Podemos dizer que neste novo contexto - sem ser possuído por uma emocionalidade reativa - o sujeito consegue suportar permanecer na conversa,
o que aumenta, enormemente, sua capacidade de manter o raciocínio
lógico e as chances da tomada de consciência ser seguida de mudanças em
seu agir.
Ao não tomarem no pessoal, os sujeitos são mais capazes de perceber a legitimidade e procedência contidas na queixa do outro.
A queixa é registrada como algo externo a si, e portanto, algo que pode ser analisado e modificado.
A queixa é registrada como algo externo a si, e portanto, algo que pode ser analisado e modificado.
Deste modo, a comunicação ideal dirige as críticas, descontentamentos ou ataques (quando for o caso!) ao objeto e NUNCA ao sujeito, nunca ao EU do outro (ou ao seu próprio).
Sim, a comunicação assertiva também refere-se à relação consigo mesmo\a: não ataque a sua pessoa em conversa de espécie alguma.
Seja igualmente assertivo\a quando falar ao outro sobre a sua própria pessoa, ainda que seja uma autocrítica!!!
Na "comunicação assertiva", a queixa dirige-se aos atos, fatos e acontecimentos e não aos indivíduos.
Sim, a comunicação assertiva também refere-se à relação consigo mesmo\a: não ataque a sua pessoa em conversa de espécie alguma.
Seja igualmente assertivo\a quando falar ao outro sobre a sua própria pessoa, ainda que seja uma autocrítica!!!
Na "comunicação assertiva", a queixa dirige-se aos atos, fatos e acontecimentos e não aos indivíduos.
E com simplicidade, podemos aprender o princípio fundamental que rege a dinâmica da assertividade na comunicação interpessoal.
Então, não basta falar, não basta discutir.
É preciso que sejamos assertivos na hora de falar, de discutir e até de brigar, porque, do contrário, encerra-se o diálogo, encerra-se a discussão e começa a pancadaria verbal, de onde costumam sair
muitos feridos/as, poucos avanços e nenhuma negociação.
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA:
Pessoas são o que são, mas, seu comportamento pode mudar!
Então, não basta falar, não basta discutir.
É preciso que sejamos assertivos na hora de falar, de discutir e até de brigar, porque, do contrário, encerra-se o diálogo, encerra-se a discussão e começa a pancadaria verbal, de onde costumam sair
muitos feridos/as, poucos avanços e nenhuma negociação.
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA:
Pessoas são o que são, mas, seu comportamento pode mudar!
Vejamos alguns exemplos:
Forma agressiva de falar (disfuncional, ineficaz):
* " - VOCÊ É um chato/a e inaceitável!"
* " - VOCÊ É UM/A estúpido/a insuportável!"
Forma assertiva de falar (funcional, eficaz):
* " - O QUE VOCÊ FEZ é muito chato e inaceitável!"
* "- O QUE VOCÊ FEZ é uma estupidez insuportável!"
Bom treinamento a todos/as.
Os resultados são imediatos!!!
Os resultados são imediatos!!!
Valéria Giglio Ferreira
Psicóloga clínica e educadora
Psicóloga clínica e educadora
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Este texto pode ser reproduzido desde que se faça referência à autora e à fonte.
Modo de citação sugerido:
Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR - ESCOLA DE CASAL E FAMÍLIA
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Valéria Giglio Ferreira
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