Celebre e agradeça a vida como grande bênção...

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Deus ilumine o Brasil e o mundo, em nome de Jesus Cristo! Amém!

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Parabéns, Srs. juizes...Continuem assim. Cuspam bastante na cara do povo...Ignorem bastante o sofrimento do povo saqueado e, depois, acertem as suas contas com o Universo: vocês e seus\suas comparsas em roubar a população. Mas, não se enganem: o Universo, a seu tempo, fará a justiça prevalecer...

terça-feira, 5 de julho de 2016

Poliamor: Evolução ou Regressão???

POLIAMOR: evolução ou regressão???

Seria este o resultado de uma cultura regredida, infantil, ignorante e inconsequente? 

Estaria a humanidade evoluindo ou regredindo ao caos relacional primitivo através do fenômeno interpessoal do poliamor??? 

Se minha análise estiver correta, não vai ficar.
Não por princípios morais ou imorais - a disfuncionalidade principal nem é essa - embora essa pluralidade sexual e afetiva concomitante de vários/as parceiros favoreça em muito a falta de ética relacional no interior desses vínculos -, mas, porque a vida é econômica e este modelo quebra o princípio universal de economia: o sistema que sobrevive é aquele mais eficaz e com menor gasto energético (psicológico, físico e financeiro).

Infantil porque fantasia a possibilidade de ter-se tudo, sem custo e sem renúncias.

Ao escolher tudo, fica esquecido o fato inexorável de que aprofundar implica em focar, que implica em... renunciar ! Toda escolha implica em uma renúncia! Não existe aprofundar, enraizar vínculos sem a devida formação de aliança e vínculos de sobrevivência não admitem dupla, tripla, quádrupla alianças. Aliança forte é com uma pessoa só. Pois, do contrário, no frigir das pressões do dia a dia, alguém ficaria de fora, o que levaria a enormes disputas de vínculo e prioridades. Isso, a humanidade já viveu. 

Então, poliamor é regressão, não evolução. Evoluir é ser capaz de fazer escolhas adequadas, satisfatórias e plenas. Por isso, "casamento é para adultos", porque, só um adulto é capaz de enfrentar esse processo e tudo o que ele abarca de ônus e de bônus.

Ninguém pode ser inteiro/a estando dividido. Amores meios, satisfações meias.

Não há como querer o melhor não dando o melhor. E não há como dar o melhor para todo o mundo.

Acabaríamos selecionando pelo critério de afinidades e isso geraria desigualdade nas relações do poliamor, o que desencadearia rivalidades, ciúmes, luta, agressões...perigo!

As escrituras ensinam e advertem que:
" Ninguém pode servir dois senhores, porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom". (Lucas 16:13).
Quando alguém mergulha em águas profundas, renúncia à superficialidade do mar...

Tudo na vida tem um preço: um ônus e um bônus; assim, quem quer um amor profundo precisará ser capaz de abandonar os amores superficiais.

Alguém poderia perguntar, mas, e a possibilidade de que todos sejam amores profundos?

Resposta: não vejo essa alternativa, porque os encaixes não são iguais, não são homogêneos.

Estamos falando de seres vivos com particularidades para mais ou para menos. É diferente amar duas pessoas singulares e únicas, de amar dois ou três barras do mesmo chocolate.
Poliamor lembra a sala de degustações, antessala das escolhas próprias da maturidade. 

Daí o entendimento do sistema poliafetivo para vínculos que estruturam a família como sendo uma regressão ao amor onipotente da criança que, como lhe é próprio e legítimo, vive experimentando sem a nada querer renunciar que lhe propicie prazer, ainda que fugaz e momentâneo.

"Casamento é para adultos" é o que Nathaniel Branden nos diz em sua fabulosa obra "A Psicologia do Amor".

Então, o "poliamor" faz parte da nova experimentação de parcerias decorrente do final do Patriarcado e transição para um novo modelo de conjugalidade e família que ainda está em teste, em formação. Sabemos o que funciona e ainda estamos ajustando e descartando o que não funcionar.

Para que o poliamor funcionasse, o ser humano teria que ser de plástico, desprovido de apego, ciúmes e tudo o que pertence ao reino das rivalidades e da luta pela sobrevivência, tão próprias das exigências terrenas e da natureza animal que nos habita juntamente com nosso eu espiritual.

Quando retomarmos a etiologia das palavras compreendemos sua essência e ganhamos a possibilidade de não adulteramos a natureza de cada coisa é sua função... Essa adulteração poderia jogar a humanidade no caos. E agindo como se tudo pudesse, a humanidade não está longe disto. Deus nos ilumine!

Existe a orientação que vem com a fundação dos conceitos; o nome já diz PARcerias. Par! Par! Par!

O tempo e as necessidades humanas e planetária farão
 sua triagem.

O "Poliamor" não vai ficar,, porque, em algum momento é um sistema que cria um desequilíbrio entre a energia positiva (prazer) que ele gera e a energia negativa (desprazer) que ele gasta para se manter, portanto, é um sistema que está desalinhado dos princípios da história e da economia que geram e mantém a existência.

Não é um modelo de relacionamento economicamente viável.

Poliamor é mais um equívoco contemporâneo de quem não conhece ou não entendeu a História e os processos biológicos, psicológicos e econômicos que fazem com que algo seja mantido ou excluído das dinâmicas interpessoais humanas ao longo do tempo e do processo evolutivo. Vai passar. E logo.

Bora crescer e aceitar que nem tudo nos é permitido, que a preservação do prazer passa por limitar o prazer.

Preservar a vida requer equilíbrio e bom senso e...a vida preserva aquilo que preserva a vida...

Valéria Giglio Ferreira
Psicóloga individual, de casal e família
Professora de História e Educadora
  www.amar.psc.br


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Valéria Giglio Ferreira
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