NA REAL, desde, os anos 60, em muitos lares, pais e mães largaram seus filhos/as para irem em busca da “sua própria felicidade”, afinal, diziam, “Pai e mãe merecem ser felizes!” e “Têm suas coisas para fazer!”.
Esses mesmos pais e mães, hoje, frequentemente, reclamam de abandono seus pelos filhos/as.
Não é vingança, é a lógica da vida - que nunca erra na aritmética: ninguém colhe o que não plantou, colhe o que plantou.
Plantou distanciamento e ausência de afeto, colhe distanciamento e ausência de afeto - porque é o que foi semeado no coração desses filhos/as, em relação a eles.
Mas, vamos, lá: pais e mães, merecem a felicidade e o sucesso, sim - claro! -, mas, sem abandonar suas próprias crias, como, fartamente, ocorreu.
O resultado desse abandono parental: com pouquíssimas exceções, gerações inteiras de filhos/as sofridos e perdidos, sem direcionamento na vida, dominados por todo tipo de abusadores e abusadoras: quando pai e mãe se afastam, os prefadores se aproximam.
Vamos reverter isso? Agora!
Valéria Giglio Ferreira, psicóloga.


